Um homem certa vez contou: “Padre Pio, parava freqüentemente na sacristia para cumprimentar suas crianças e amigos espirituais, com um beijo. Um senhor comentou que um homem naquela posição deveria cumprimentá-los somente com a bênção, e não com um beijo”. Para a surpresa daquele senhor, no dia 24 de dezembro de 1958, estando em confissão com Padre Pio, quando estava ao fim, seu coração palpitava fortemente e estava tão emocionado que perguntou ao Padre Pio: “Padre, hoje é Natal e eu posso lhe cumprimentar com um beijo?” Pio com uma doçura que não se consegue descrever, mas somente imaginar, lhe respondeu: “À frente meu filho, não percamos mais tempo!”. Ele me abraçou e eu o beijei como um pássaro, alegre, e saí daquele lugar cheio de alegrias celestiais, afora aqueles carinhos na cabeça que ele me deu, o que dizer deles!
Depois de algum tempo, antes de partir para St. Giovanni Rotondo, quis obter um sinal particular de predileção do Padre Pio. A benção dele não era suficiente. Eu também queria que me cumprimentasse com aqueles carinhos na cabeça, que eram para mim os de um verdadeiro pai. Tenho que dizer que eu, como um menino, nunca senti falta dos carinhos do Padre Pio. Mas num certo dia, na sacristia havia muitas pessoas querendo cumprimentar Padre Pio, a sacristia era pequena e por isso o Pe. Vincenzo exortou a todos com a severidade habitual: “Não empurrem… não atrapalhem o Padre Pio… para trás…”
Nesse momento eu me desencorajei e pensei: “Partirei sem a benção do Padre Pio. Não quis ir até ele e por isso pedi ao meu anjo da guarda para se tornar um mensageiro e contar ao Padre Pio que eu iria partir, e disse com estas palavras: Pai, eu parto, desejo receber a benção e o carinho paternal do Padre Pio, para mim e para minha esposa”. Padre Vincenzo ainda estava repetindo… “Não empurrem Padre Pio… não empurrem”. Eu sentia ao mesmo tempo uma grande ansiedade e uma imensa tristeza. Mas de repente Padre Pio veio ao meu encontro, e sorrindo me fez aqueles carinhos na cabeça e estendeu a mão para que a beijasse.