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O silêncio profundo da alma de Jesus, em sua Paixão, guardava um precioso segredo: o mistério de sua paixão interior, seu sofrimento moral. Segredo que nenhum cineasta, nenhum poeta por mais talentoso inspirado, saberia expressar. Segredo de Deus, do Filho de Deus. Segredo do Homem, do Filho do Homem.
Era costume, entre os judeus, matarem um cordeiro em memória da primeira Páscoa. O sangue do animal sem mancha, macho, de um ano, era a garantia de que as famílias que com ele marcassem as entradas de suas casas seriam preservadas da morte de seus filhos primogênitos.
Costume, também, era utilizar um bode para, através de um ritual, por sobre ele a culpa e os pecados dos fiéis soltando-o, em seguida para a morte no deserto. Era o “bode expiatório”, aquele cuja vida era tomada em troca do pecado do fiel que procurava os sacerdotes do Templo.
Jesus, ofertando-se como Cordeiro, preserva (assim, no presente do indicativo) toda a família humana, de todos os tempos, da morte eterna. Mais que isso, abre para ela as portas da vida eterna, inclusive em nosso corpo a ser feito glorioso por ocasião da ressurreição dos mortos.
Tomando sobre si o peso do pecado do homem, de cada homem, de todos os tempos, Jesus expia, dá-se como pagamento de todo pecado, faz-se expiação, uma troca que todo judeu entendia muito bem.
E aqui reside segredo: ao tomar sobre si o pecado, “fez-se pecado”e iniciou a dor de sua paixão interior. Fazer-se pecado, por amor a você, trouxe-lhe o indescritível sofrimento humano pelo afastamento do Pai que não tem nenhuma parte com o pecado. Esta foi sua verdadeira paixão, mais lancinante que toda chicotada, mais mortal que toda tetania, mais cruel e injusto que toda cruz. O amor encarnado viu-se separado do Amor que o sustentava.
De sua parte, o Pai, em seu segredo de amor, suportava, por amor, o sofrimento da separação do Filho que entregava para, Nele, acolher o pecador que, a seus olhos, não mais tem o rosto do pecado, mas o rosto amado de Seu Filho.
Maria Emmir Nogueira
Co-fundadora da Comunidade Shalom
Pedimos desculpas aos leitores do Blog São Pio pela ausência nos últimos meses.
Devido alguns problemas particulares nos ausentamos!
Contamos com a oração de todos
Livrai-nos do Mal-Orações de libertação (Pe.Gabriele Amorth)
Ó, Senhor, Tu é grande, Tu és Deus, Tu és Pai, nós Te pedimos que pela intercessão e como auxílio dos Arcanjos Miguel, Rafael E Gabriel, nossos irmãos e irmãs sejam libertados do maligno.
Dá angústia, da tristeza, da obsessão.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
Do ódio, da fornicação, da inveja.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
Dos pensamentos de ciúmes, de raiva, de morte.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
De cada pensamento de suicídio e aborto.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
De cada forma de aprisionamento sexual.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
Da divisão da família, de cada amizade mesquinha.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
De cada forma de malefício, de feitiçaria, de bruxaria e de quaisquer males ocultos.
Nós te pedimos, liberta-os, Senhor.
Oremos:
Ó Senhor que disse: “Vá em paz, eu vos dou a minha paz”, pela intercessão da Virgem Maria, concede-lhes estas libertações de cada maldição e dê-lhes sempre a Tua paz.
Por Cristo, nosso Senhor.
Amém.
A impureza cega o coração e a inteligência, falseia o olhar, torna-nos escravos da sensualidade, perverte o amor
Com efeito, mesmo sem o querermos, começamos a considerar a mulher ou o homem como um objeto de consumo ao serviço do nosso prazer. A nossa visão torna-se parcial. Em vez de descobrirmos o nosso namorado(a) em toda a dimensão da sua personalidade, com o seu corpo, o seu espírito, o seu coração, a sua inteligência, a sua sensibilidade… reduzimos tudo a um só objeto de interesse: o prazer do corpo.
Nas nossas relações com os amigos ou no meio profissional, a nossa atitude será focalizada sobre o sexo, por causa da nossa memória embebida de imagens eróticas. Rapidamente, os que nos rodeiam darão conta disso e as relações homem/ mulher tornar-se-ão ambíguas.
No casal, a pornografia destrói o amor. Na verdade, o verdadeiro amor é dom de si, escuta do outro, delicadeza, ternura, atenção ao outro. E o nosso coração pode tornar-se cego, abafado pela tristeza e pelo desgosto que o erotismo gera.
Ora, o Criador, como sabemos, inscreveu no fundo do nosso ser uma aspiração à pureza. Esta aspiração permanece sempre em nós, mesmo se fizemos muito para a estragar…
É possível reencontrar esta pureza, onde quer que estejamos.
Em primeiro lugar, encontramo-la no Perdão de Deus. Depois, na vida de todos os dias, se nos mantivermos vigilantes: é uma atitude interior que consiste em afastar com simplicidade mas com firmeza, tudo o que pode amolecer o nosso coração (desviar um olhar, não dar asas à imaginação, não olhar para uma revista, para um cartaz …)
Tenhamos a certeza. Pouco a pouco, no meio de altos e baixos, a nossa boa vontade tomará o comando e reencontraremos a paz e a alegria do coração.
Shalom Maná
O livro do Gênesis assegura que, ao criar todas as coisas, “Deus viu que tudo era bom” (Gen 1,25). Portanto, tudo o que o Criador fez é belo. O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usá-la para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela. Da mesma forma, o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso. É por ele que a criança inocente vem ao mundo.
Como Deus deu ao casal humano a missão de gerar os filhos, “crescei e multiplicai” (Gen 1,28), providenciou o sexo como instrumento de procriação. E mais, para fortalecer a união e o amor do casal fez do sexo também o meio mais profundo da “manifestação” do amor conjugal.
Podemos dizer que o ato sexual é a celebração do amor, como que a “liturgia do amor conjugal”. E é no ápice desta celebração do amor que o filho é concebido. Isto é, ele não é somente a carne e o sangue do casal, mas principalmente, o fruto do seu amor. É por isso que a vida sexual de um casal que não se ama de verdade nunca é harmoniosa.
O sexo é manifestação do amor. Sem este, ele fica vazio, desvirtuado e perigoso como aquela faca na mão do assassino. Faz muitas vítimas… O que é a prostituição, senão o sexo sem amor? É apenas um ato de prazer, comprado, com dinheiro ou outros meios. No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento.
São Paulo, há dois mil anos, já ensinava aos coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (I Cor 7,4). O apóstolo dos gentios não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.
A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um “comprometimento” de vida conjugal, vida a dois, no qual cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem esse compromisso de vida o ato sexual não tem sentido e se torna perigoso.
As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, criados pelos avós ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os “trombadinhas” e “delinquentes” que, cada vez mais, enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque se busca apenas e egoisticamente o prazer do sexo, e depois se elimina o fruto: a criança!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. O remédio contra a AIDS é a vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente, o uso de “camisinhas”, em vez de se eliminar o vício pela raiz.
É urgente que os cristãos, pais, professores e educadores tenhamos a coragem de ensinar novamente a castidade aos jovens.
Um jovem que se mantém casto até o casamento, além de tudo, prepara a sua vontade e exercita seu autodomínio para ser fiel ao seu cônjuge no casamento. É preciso mostrar urgentemente aos jovens os valores da castidade, tanto em pensamentos como em atos.
A televisão, os filmes pornográficos, as revistas eróticas abundantes e asquerosas injetam pólvora no sangue de nossos filhos, fazendo-os escravos do sexo. E por causa disso estamos vendo meninas de 13, 14 anos, grávidas, sem o menor preparo e maturidade para serem mães. Temos que acordar. Temos que ter a coragem de oferecer aos jovens a opção da pureza que Jesus nos legou: “Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus” (Mt 5,8). Neste assunto Cristo foi exigente e não deixou margens à dúvida: “Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo de cobiça, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27).
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: “Escola da Fé” e “Trocando Idéias”.
Esta publicação faz parte das “pequenas partilhas” (a partir de minhas anotações), do Curso aos Jovens sobre Teologia do Corpo (baseado na Teologia e vida de João Paulo II), ministrado no RENASCER 2011, por Meyr Andrade (Consagrada na CVSh, Missionária na Diaconia Geral Shalom).
Queridos jovens, o aspecto da inteireza de vida é sempre uma necessidade fundamental, porque nos ajuda na escolha de tudo aquilo que nos edifica e nos leva para o Belo por excelência, que é Deus mesmo, com seu amor e projeto de felicidade para a existência humana. Nossas escolhas precisam seguir a direção do que concretiza a nossa vocação de filhos de Deus, e não de escravos. Gostamos de cantar “sou estrangeiro aqui, o céu é o meu lugar”, porém, perguntamos: “Isto é verdade nas nossas vidas? Minhas escolhas correspondem mesmo a essa salutar consciência cristã de que nosso fim não é este mundo, mas a vida eterna junto de Deus?”