Trecho da Homilia do Pe. Paulo sobre o Padre Pio de Pietrelcina, no kairos universitário em 2010 .
Pregações
Sobre o altar acontece a salvação
Padre Paulo Ricardo
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
O Papa Bento XVI, desde o tempo de cardeal, fala de uma reforma litúrgica. No Concílio Vaticano II, ele pediu uma certa reforma do missal, pois a forma pela qual celebramos a Santa Missa precisava ser adaptada para que o povo pudesse compreendê-la melhor.
Na celebração da Santa Missa, Deus é o centro de tudo. Assim, antes do Concílio, todas as pessoas olhavam para a mesma direção, inclusive o padre, de frente para Deus. O sacerdote, quando se sentava, ficava de lado no altar. O atual Papa começou a refletir, então, que o jeito de celebrar a Missa, hoje em dia, está colocando o padre no centro, em vez de colocar Deus. É por isso que, muitas vezes, alguns sacerdotes fazem Missas que são mais show do que adoração.
Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro. Para mostrar a necessidade de repensar sobre isso, Bento XVI, quando ainda era cardeal, começou um movimento litúrgico a fim de tentar colocar o Senhor no centro novamente. Ele sugeriu um passo pedagógico: colocar, no centro do altar, o crucifixo para que todos saibam que o padre está falando com Deus ao celebrar a Missa.
Meus irmãos, nós precisamos voltar a ‘rezar Missa’, pois, olhando para o Crucificado, estamos olhando para a imagem do Pai. Esta é a primeira pérola do Papa Bento XVI: a cruz no centro do altar.
Todos os movimentos profundos que aconteceram na Igreja precisaram tocar o povo, porque este precisa aprender que, no centro do altar, está Jesus Cristo. Precisamos de Missa que seja salvação, por meio da qual nos colocamos em profunda comunhão com o Senhor.
A segunda pérola do atual Sumo Pontífice é que, a partir do Corpus Christi de 2008, ele começou a dar comunhão aos fiéis na boca, pedindo a estes que se ajoelhassem.
"Na celebração da Eucaristia, Deus deve estar no centro."
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
Se lermos os documentos litúrgicos, descobriremos que a forma normal de receber a comunhão é na boca. O fiel fica de frente para o sacerdote, de mãos postas. O padre eleva a hóstia, o fiel diz ‘amém’ e abre a boca, colocando a língua levemente para fora e o padre deposita a sagrada comunhão na sua língua.
Ao longo dos séculos, a Igreja foi percebendo que, com a comunhão na mão, havia o perigo de que as partículas do Corpo de Cristo se perdessem. Por isso, a comunhão na boca deve ser preferida.
A lei litúrgica diz que os fiéis devem manifestar sua adoração com uma reverência. Então, as pessoas podem receber a comunhão de joelhos (isso já é uma adoração). No entanto, se estas têm problemas de saúde ou o pároco não aceita que os fiéis recebam a comunhão de joelhos, elas devem fazer a devida reverência, colocando o joelho direito próximo ao calcanhar esquerdo, com a postura ereta. Caso também não possam fazer essa genuflexão, façam uma inclinação profunda. Assim, recebem a comunhão adorando a Nosso Senhor. Essa é a tradição da Igreja, “porque não deve comer dessa carne quem não adorou primeiro” (Santo Agostinho).
Essa é a beleza de poder adorar a Deus, inclinar-se diante dEle. A Eucaristia é o dom mais precioso que recebemos do Senhor.
Padre Paulo Ricardo e Padre Demétrio nesta quinta-feira presentearam com pregações extraordinárias a respeito da "reforma da reforma litúrgica". Fidelíssimos ao Santo Padre o Papa Bento XVI os dois sacerdotes expuseram com clareza as moções do Papa para a vida litúrgica da Igreja.
É importante que voltemos à piedade Eucarística
Padre Paulo Ricardo
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
Sabemos que não há Igreja se não houver Eucaristia. Precisamos resgatar a fé da Igreja, a fé na presença Eucarística de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É evidente que eu sempre tive muita devoção pela Eucaristia. A ordem de Jesus era para que celebrássemos a Santa Missa, e a verdadeira devoção Eucarística é celebrar a Santa Missa e comungar [o Corpo de Cristo]. Já a Adoração Eucarística é muito legítima, mas foi uma invenção do segundo milênio. Essa prática [Adoração Eucarística] é algo recente, por isso as pessoas acham que ela não é obrigatória. Tenho de confessar que eu, segundo as normas litúrgicas, fiz uma capela no seminário de Cuiabá sem o sacrário; nós o colocamos numa capelinha menor, pois a norma litúrgica diz que o lugar onde se celebra a Eucaristia não deve haver a presença do sacrário.
Valorizando o passado, eu estava muito tranquilo na minha devoção Eucarística, porque celebrava a Missa e comungava, mas devo confessar que quase nunca eu adorava a Jesus Sacramentado. Mas o que mudou na minha vida para que eu mudasse de opinião? Foi o pontificado do Papa Bento XVI. Quando ele foi eleito Papa, duas coisas aconteceram na minha vida. Primeira: ele tomou atitudes que deram um curto-circuito na minha cabeça: começou a insistir na Adoração Eucarística.
Na vigília com o Papa, ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal, diante de cerca de 20 mil sacerdotes, Bento XVI expôs o Santíssimo; e nós ficamos ali, de joelhos, rezando. Naquele dia, o Pontífice conseguiu fazer com que milhares de padres colocassem seus joelhos no chão e adorassem a Jesus.
Precisamos entender que a Adoração Eucarística é algo urgente.
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
A segunda coisa que mudou em mim com a eleição de Bento XVI é que agora João Paulo II está no céu. Acho que ele conseguiu fazer na minha cabeça o que não conseguiu quando estava vivo. E nós precisamos entender que a Adoração Eucarística é algo urgente. Não é um devocionismo; ela faz parte da própria fé da Igreja.
Papa Bento XVI escreveu a Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis – "O sacramento do amor". Nela, ele cita uma frase do bem-aventurado Agostinho, santo no primeiro milênio: “Ninguém coma aquela carne sem que antes tenha adorado. Se não adorar, estará pecando”; ou seja, se você quer comungar, tem de adorar ao Santíssimo Sacramento.
Por que essa prática [Adoração Eucarística] é tão importante? Porque, no primeiro milênio, a Igreja vivia uma fé inabalável. Os cristãos acreditavam na presença de Jesus na Eucaristia. Durante os mil primeiros anos, não havia heresia, todos acreditavam e iam à celebração da Santa Missa. Nela, adoravam e comungavam o Corpo de Cristo. Acontece, porém, que, no segundo milênio, surgiram inúmeras heresias que, somadas, culminaram na heresia protestante, quando Lutero negou a existência de Jesus Cristo na Eucaristia.
Jesus disse: “Tomai todos e comei, esse é o meu corpo. Tomai todos e bebei, esse é o meu sangue”. Deus está presente por imensidade em todos os lugares; no entanto, a presença de Jesus na Eucaristia tem mais consistência, tem mais ser; ela é mais presença, mais ativa.
É impressionante que, justamente na época em que começaram as heresias da Eucaristia, começaram também a surgir os Milagres Eucarísticos. Nós necessitamos urgentemente da Adoração Eucarística; precisamos voltar a dobrar nossos joelhos diante de Deus, a fazer visitas ao Santíssimo Sacramento.
"A presença de Jesus na Eucaristia tem mais consistência, tem mais ser", afirma sacerdote
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, em 13 de maio 1917, ela abriu seus braços e um raio de luz divina inundou o coração de três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco. Elas receberam a graça divina. Instintivamente, prostraram-se diante de Deus e rezaram: “Ó Santíssima Trindade, eu vos adoro, eu vos amo no Santíssimo Sacramento”. Essa oração é a confirmação daquilo que Deus já vinha fazendo no coração daquelas crianças.
Para preparar o coração delas, o Senhor já havia mandado o Anjo da Paz, que se prostrou, reverenciando a Deus; e as crianças também fizeram o memo. Esse ser celeste as ensinou a rezar: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão por aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam”. Nós precisamos repetir essa oração diante do Santíssimo Sacramento.
Em outra aparição, o anjo ensinou aos pequenos: “Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo –, adoro-Vos profundamente e Vos ofereço o preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Precisamos pedir perdão a Deus pelas blasfêmias, oferecer nossa adoração em reparação ao Santíssimo Coração de Jesus. Durante a adoração é importante compreendermos o quanto ela está fazendo em nós. É importante que voltemos à piedade Eucarística.
Louvo a Deus pelo Papa Bento XVI que mudou a minha vida, minha visão sobre a Adoração Eucarística. Se não voltarmos a tratar a Eucaristia com toda piedade e adoração que ela merece, perderemos nossa fé em Jesus Eucarístico.
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A Eucaristia edifica a Igreja
Padre Demétrio
Foto: Maria Andrea
O Senhor nos deu tanta prova de amor, que chegou em seu extremo ao fundar esses dois tesouros: o dom do sacerdócio e o da Eucaristia. O primeiro viria para ser, para os sucessores dos apóstolos, os futuros evangelizadores. Assim como hoje, os apóstolos também eram padres da Igreja. Já o segundo veio para purificar e fortalecer nosso espírito e a nossa fé, pois cada vez que comungamos o Corpo de Cristo, renovamos nosso voto de fé e confiança n’Ele.
A Eucaristia nos edifica, sem ela a Igreja não sobrevive. Esse é um dos maiores tesouros deixados por Deus para nós. O sacerdócio é a prova viva da presença de Deus entre os homens, pois sua origem remetem à origem da Igreja.
Nos dias de hoje vemos inúmeras acusações contra a Igreja e, principalmente, contra os sacerdotes. Infelizmente, no erro de alguns, muitos acabam pagando. Mas eu lhes peço: não deixem que más línguas falem dos ungidos de Deus.
O Senhor, quando saiu deste mundo, não nos deixou nenhuma herança física. Ele nos deixou muito mais: deixou Seu Corpo e Sangue, o próprio Deus vivo na Eucaristia. Fez isso porque não suportaria viver longe de seus filhos amados.
Deus nos amou desde a concepção da nossa natureza humana. Só por intermédio desse amor é que entendemos a verdadeira essência do Catolicismo, da Eucaristia e, até mesmo, do sacerdócio, por mais que não tenhamos a vocação necessária.
Infelizmente, viramos as costas para Deus simplesmente para buscar o amor efêmero, que reside neste mundo. Mas mesmo assim, Deus, incansável, não desiste de nós e manda o próprio Filho para nos salvar, nos tirar do pecado e renovar nossa fé.
Jesus enfrentou a humilhação durante a encarnação. Sofreu pelas blasfêmias, insultos e agressões. E Ele passou por tudo isso humildemente, sem contestar a vontade do Pai.
A Santa Missa e a absolvição dos pecados são as melhores dádivas que a Igreja pode nos oferecer. Por meio desses dois dons, podemos encontrar o próprio Deus vivo diante de nós, além de partilhar Sua Palavra e assimilar Seus ensinamentos.
"Devemos ter todo o zelo com a Eucaristia", exorta o sacerdote
Foto: Maria Andrea
Devemos ter todo o zelo com a Eucaristia, pois, muitas vezes, ao tentar agradar aos homens acabamos pecando contra tudo que Deus nos deixou.
Ninguém fica indiferente diante de Deus. Se fizermos isso diante dos Seus ensinamentos, estaremos renegando tudo o que Ele fez por nós. Somos católicos por inteiro ou de nada adianta fazer somente o que é conveniente para nós.
Quando o mundo começar a aplaudir a Igreja é sinal de que as coisas não estão acontecendo da forma que deveriam, e não estamos mais agradando a Deus. Nosso compromisso não é com os homens, mas sim com nosso Eterno Pai.
Confira trechos das pregações do Pe Paulo Ricardo e Pe Demétrio Gomes:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cob=2580
A Diferença entre Querigma e Catequese
Evangelização como um todo é rica e tem três aspectos:
1. Profética: Palavra proclamada. O Anúncio verbal da Boa Nova. Todo anúncio através da Palavra que faz a Igreja, entra na área de evangelização profética. Toda a Palavra proclamada, toda palestra que damos com o objetivo de que conheçam e aceitem Jesus é EVANGELIZAÇÃO PROFÉTICA.
2. Sacerdotal: Palavra celebrada. A forma mais bela que encontramos na evangelização sacerdotal está na Liturgia Eucarística, onde está presente dois tipos de evangelização: profética e sacerdotal
Ela é profética na liturgia da Palavra, é a primeira parte da celebração eucarística. proclama-se a Palavra através do Evangelho, as cartas Paulinas, leituras do A.T.
A segunda parte da Eucaristia, forma a liturgia celebrada, a liturgia da Palavra celebrada, vivida. Celebra-se a Palavra e realiza-se um memorial da Palavra. O memorial mais bonito por excelência que temos na Eucaristia, onde se apresenta e se faz presente Jesus, vivo no Sacramento da Eucaristia.
3. Régia: Palavra vivida. É a Palavra que se faz vida. É a palavra que eu vivo, é instaurar o Reino de Deus. Viver a Palavra de Deus, é instaurar o Reino, onde a Palavra de Deus transforma minha vida, minha sociedade, meu mundo econômico, político, social, financeiro, cultural, educacional etc. Na evangelização a Palavra é vivida, é a instauração do Reino em nós.
1. Evangelização Profética:
– Querigma
– Catequese
Este dois aspectos são interdependentes mas são diferentes. Ambas as formas constituem a evangelização profética. Não podemos ficar somente com a evangelização querigmática, nem dividir e só ficar com a catequese.
Não podemos dividí-las, nem separá-las, uma pressupõe a outra, não podemos dar uma só coisa.
A proclamação querigmática nos leva à catequese como conseqüência, e esta não pode ser dada em antes assentar a base da proclamação querigmática primeiramente.
A proclamação querigmática é o primeiro anúncio de Jesus, é a primeira mensagem; a Boa Nova de Jesus. O querigma é o forte badalo do sino e, o ressoar que vem depois é a catequese.
A catequese é o ensino progressivo da fé. Deverá ser um ensino constante, seguindo uma seqüência progressiva.
Querigma – primeiro anúncio da Boa Nova
Catequese – ensino sistemático da fé.
– Pelo querigma eu levo o evangelizado a nascer para a fé (Nicodemos)
– Pela catequese eu levo o evangelizado a crescer na fé.
2. Conteúdo do Querigma
As oito metas do Querigma:
1° Experiência do amor de Deus:
O Evangelizador deverá ter uma experiência do amor de Deus. Mais do que falar sobre a manifestação do amor de Deus ao povo de Israel ou ao homem através de Jesus, tenho que levá-lo a ter uma experiência do amor de Deus.
Nós, os pregadores corremos um perigo – gostamos muito de falar e esse é um dos defeitos maiores do pregador.
Geralmente o pregador gosta muito de falar do amor de Deus, isto é muito bom porque através da palavra, da palestra, da comunicação, estamos apresentando Jesus vivo que experimentei e experimento, mas se eu, como pregador, não levo você que está me escutando a ter sua própria experiência do amor de Deus, não estarei cumprindo minha meta e não estará completa a proclamação querigmática. Mais que falar do amor de Deus é levar o evangelizado a ter uma experiência, que se sinta amado e que o viva e o experimente.
2° Consciência do pecado perante Deus
É muito importante que o evangelizado reconheça-se pecador. Se a pessoa não se sente enferma, se não sente nenhuma dor, se está muito bem, para que lhe serve um médico?
A pessoa necessita conscientizar-se que está enferma e que precisa de ajuda.
Muito mais importante é levar o evangelizado a sentir a necessidade de Deus do que lhe falar do pecado, que ele se conheça pecador, reconheça-se necessitado.
3° Encontro pessoal com Jesus
Muito mais que falar de Jesus, mais que explicar como foi e em que consistiu a morte de Jesus, mais que comprovar que Jesus ressuscitou, mais do que oferecer provas de que Jesus está vivo, mais do que explicar teologicamente nossa salvação por Jesus e em Jesus, o evangelizador deve levar o evangelizado a ter um encontro pessoal com Jesus.
Assim aconteceu com Tomé. Os Apóstolos falaram que Jesus esteve com eles, que havia ressuscitado, mas Tomé não acreditou. E tudo que eles disseram não convenceu a Tomé de que Jesus esteve com eles, mas quando Tomé encontrou-se com Jesus e pode tocá-Lo, apalpá-Lo, quando ele experimentou, ele se convenceu
4° Ato de fé
Levar o evangelizado a dar um passo de fé, um ato de que crê em Jesus, um ato que o leve a depender, de buscar, de confiar somente em Deus.
Levá-lo a um momento de conversão, a um desejo profundo de mudança, a um desejo de trocar sua vida pela vida de Jesus.
5° Aceitar Jesus
“Eis que eu estou à porta e bato. Se alguém escuta minha voz e me abre eu entrarei e cearei com ele” (Ap 3, 20).
A porta do nosso coração não tem fechadura por fora, o nosso coração abre-se por dentro. Uma das metas então, é levar o evangelizado a proclamar não somente com a boca, mas com o coração.
6° Pedir e receber o Espírito Santo
Pedir uma unção do Espírito Santo no momento em que está evangelizando, lembrar que esse é o momento em que Deus sela com o Espírito Santo, manifestando seu amor, comprovando com a presença do Espírito Santo.
7° Integra-se à comunidade cristã
Se ao evangelizá-lo não o levo à comunidade, todo o meu esforço, todo o meu trabalho foi inútil porque estou anunciando a vida nova e a vida nova tem que conseguir em plenitude; essa plenitude é a comunidade que pode ajudar a permanecer, a seguir amando a Jesus, a seguir deixando seduzir através de sua palavra, dos sacramentos, através de sua Igreja e através dos irmãos.
8° Transformação de vida
É necessário que o evangelizado compreenda que a sua vida deve tomar outro rumo, deve ajustar-se a vida de Jesus. Ele deve ser estimulado, motivado a empreender um caminho de retorno.
O conteúdo dos Apóstolos após receberem o Espírito Santo está em:
Atos 2, 14-36; Atos 3; Atos 10; Atos 13.
No querigma nós pregamos a pessoa de Jesus:
– Concreta
– Pessoal
– Que nós conhecemos
3. O efeito do querigma no evangelizado:
-Lc 24, 13 – Os discípulos de Emaús caminharam muito tempo sem compreender as conseqüências do sacrifício de Jesus para suas vidas. Porém, quando Jesus se apresentou a eles, vivo, ressuscitado, seus corações arderam de felicidade, e eles desejaram estar com Jesus para sempre. E toda a sua vida e acontecimentos foram iluminados pela Ressurreição. Tudo tomou nova luz. E eles então não se contiveram tornaram-se anunciadores de Jesus.
a. Abrem-se os olhos
b. Arde-se o coração
c. Corre-se para anunciar aos outros
Escola de formação Shalom
DOWNLOAD: MP3 – Pregação : PADRE PIO MODELO DE SACERDOTE (clique no link e espere o contador terminar pra baixar)
Pregação do Anderson fundador da equipe missionária católica “Regina Apostolorum” que em sua formação inicial era uma Comunidade de Aliança conhecida por Escravos de Maria do Santíssimo Rosário. Um dos carismas esta a consagração particular a Virgem Maria, conforme o método previsto no “Tratado da Verdadeira Devoção”, de autoria de São Luis de Montfort. Vivem a espiritualidade da Renovação Carismática Católica, e pregam diversos retiros pelo Brasil e exterior.
Blog Regina Apostolorum: http://regina-apostolorum.blogspot.com
Gostaria tambem de divulgar aqui no blog o horario das pregações que ele fará no dia 15 de abril, quinta de adoração (15-04-10) na TV Canção Nova.
Horario das Pregações:
A primeira sera dás 9:20 ás 10:20
A segunda pregação sera dás 14:20 ás 15:00
22/03/2008 Sábado Santo – Pe Roberto Lettieri
A morte do Senhor é a única morte que merece culto. A divindade de Jesus não acabou nem no túmulo, nem na morte. Acreditar na morte de Cristo é acreditar na nossa salvação.
Quero iniciar pedindo perdão por todos consagrados, leigos e leigas, padres, pelas vezes que não adoramos o Santíssimo Sangue de Jesus. Santo Tomás de Aquino diz que uma só gota do Sangue de Jesus bastaria para lavar o mundo de todo pecado. O Sangue de Jesus tem poder. Você pode passar todo martírio, mas não há sofrimento maior que o do Filho de Deus. Peço perdão pelas vezes que não acreditamos, perdão pelas gotas do Sangue de Jesus que cai no chão. Peço a graça de uma sensibilidade, pelo Corpo e Sangue de Cristo, uma emoção ao recebê-Lo. Hoje é tudo muito automático, muito frio, peço a graça de um coração que saiba reconhecer o Cristo, um coração que penetre no paraíso do Calvário que é a Santa Missa.
Ontem quando você beijou a Cruz, você se colocou no poder da Cruz de Cristo, você proclamou o Senhorio de Jesus sobre sua vida, você reconheceu o Crucificado.
A tradição diz que o Sangue de Jesus que saiu do Seu Corpo, desceu à terra e chegou até o crânio de Adão, acordando-o do sono profundo.
A Igreja consagra o Sangue de Jesus. O Sangue derramado no Calvário é o Sangue que é celebrado na Santa Missa, é o Sangue de sacrifício. O Sangue de Jesus é digno de toda a adoração.
Ninguém podia mais tocar na "árvore da vida". Ninguém mais iria para o paraíso, em toda Santa Missa você pode tocar a "árvore da vida". O paraíso do Calvário é a Santa Missa, aí você pode e deve adorar.
"O anjo também me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro e que passa no meio da rua principal da cidade. Em cada lado do rio está a árvore da vida, que dá doze frutas por ano, isto é, uma por mês. E as suas folhas servem para curar as nações. E não haverá na cidade nada que esteja debaixo da maldição de Deus. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o adorarão. erão o seu rosto, e na testa terão escrito o nome de Deus. Ali não haverá mais noite, e não precisarão nem da luz de candelabros nem da luz do sol, pois o Senhor Deus brilhará sobre eles. E reinarão para todo o sempre" (Apocalipse 22, 1-7).
Durante a Missa o Senhor é levantado, a árvore da Cruz se levanta e o Senhor é erguido. A elevação da Missa é elevação do Cristo no Calvário. Comunga o teu Deus. Que você possa receber o "remédio" de vida eterna. Participe da Santa Missa. Quanto mais o mundo é mundo, mais zombarão da Santa missa, mas o nosso dever é adorar.
Adorar o Santíssimo Sacramento é prolongação da Santa missa.
Precisamos da sabedoria que vem do alto, que vem da Cruz de Cristo.
Deseje entrar no paraíso do Calvário, deseje ser lavado pelo Sangue de Jesus. Não tire teu sorriso de amor. Durante a Missa o sacerdote é o Cristo, é o persona Cristo.
Na Missa o pão se transforma em Corpo, o vinho através do Espírito Santo se transforma em Sangue. A Santa Missa não pode transforma-se em reunião fraterna. Tenha a emoção para receber Jesus, venha com sua vida para a Santa Missa para encontrar o Cristo.
É dificil passar uma quinta-feira santa e não lembrar das maravilhosas pregações do Pe Roberto na Canção Nova. Como ja de costume, todo ano na quinta-feira santa compartilho com voces aqui no blog uma pregação do nosso amado sacerdote, que tanto nos ensina sobre os grandiosos misterios do Santissimo Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Trago a voces a pregação de 2005 “Deus como alimento”, ano passado eu postei aqui a pregação da quinta-feira santa de 2008 e 2006, a de 2007 não consegui encontrar. Se alguem tiver a transcrição (que é um resumo) dessa pregação mande pra mim por favor. contato e-mail: servosdarainha@gmail.com
Quinta-feira santa 2006 – O Cordeiro Imolado
Quinta-feira santa 2008 – A noite em que foi entregue
Quinta-feira Santa 24-03-2005 – Deus como alimento
Hoje, nessa solenidade profunda, onde o céu e a terra se unem para atualizar o Sacrifício de Cristo, quero começar essa pregação com as palavras que a Igreja concede a nós padres falar. E são essas: “Estando para ser entregue, Ele tomando o pão disse: ‘Tomai e comei, isto é o meu Corpo que será entregue por vós’. Depois, tomou o cálice e disse: ‘Tomai todos e bebei, este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança que será entregue por vós e por todos para a remissão dos pecados’. E disse ainda ‘Fazei isto em memória de mim”.
Nesse ano eucarístico, dentro de nossa alma tem que estar vivo o desejo de adorar o Senhor. A Quinta–feira Santa é a última noite mortal do Filho de Deus. Ele nos deu o Seu próprio Corpo e Sangue. Jesus não brincou. Ele deu à Igreja o sacrifício perfeito.
Ele, como criador, toma o pão que é criado. E ele transubstancia o pão, e dá à Igreja.
Posso cantar com a minha vida essa beleza de que quem come o corpo do Senhor terá a vida eterna. O Sacrifício de Cristo é a sua salvação, mas isso não te pertence, pertence à Igreja, e ela O guarda e nos dá essa graça. Ela diz: “Filho, vem e eu vou dar a você verdadeiramente o Corpo e o Sangue de Jesus”.
Eu vos pergunto: O que podemos fazer sem a Igreja? Para onde vamos sem ela? Não basta ler somente a Palavra de Deus e esquecer que a Missa contem o sentimento, contem a sua carne vivificadora que dá a vida .
Mas, muitos católicos não sabem o valor da Santa Missa e acabam comparando a Santa Missa com qualquer outra reunião de outras Igrejas. E como não falar da traição de Judas? Traição dolorida, que custou a Ele. Jesus tem sentimento e te digo: você não comunga um Deus morto, você comunga um Deus sensível e que sofre no altar quando vê seus filhos O traindo.
Precisamos combater da nossa alma qualquer tipo de traição. Jesus Sacramentado não perece devoção, Ele merece toda adoração da nossa alma.
Hoje, lembramos dos Padres que foram embora e deixaram o Cálice. Sacerdotes que não agüentaram o peso do Cálice. O padre é uma pessoa de reparação e com o tempo, o Cálice vai pesando. E quantas paróquias estão sem padre, porque muitos padres não querem mais celebrar o Santo Sacrifício.
Mas eu te peço, leigo, que olhe para o padre como um homem santificador, que luta para dar à Igreja o sacrifício redentor. Digo que sem a missa o mundo vai perecer, e se a ira de Deus não caiu sobre o mundo é porque existem comungantes que adoram Jesus com a alma.
A fé católica é muito linda. Quando comungamos estamos comungando o Corpo de Jesus.
Por isso, católicos, vocês precisam ter pela graça de Deus um coração adorador. O pregador tem que ter autoridade de falar se não o demônio rouba as ovelhas.
Ninguém pode dizer que na hora da Missa o Sangue de Jesus não está ali. A Igreja precisa que você pregue com o seu sangue e não como uma pessoa que vai à Missa de qualquer maneira.
E podemos gritar com toda as nossas forças que Deus é o nosso alimento. Quero agradecer a Jesus porque essa Quinta-feira Santa é o primeiro dia que prego aqui no Centro de Evangelização. E isso é um presente de Deus para mim e um presente meu para Ele.
Quero partilhar com vocês o que aconteceu nesse retiro de quaresma que passei somente com Jesus. Em um dos dias, na hora da proclamação do Evangelho, as lágrimas vieram aos olhos, porque senti todo seu amor por mim, principalmente na hora da Santa Missa.
Na hora da consagração, principalmente, eu sei que não sou eu e, às vezes, me pergunto onde estou e quem sou. Na hora da consagração chorei mais ainda, mas sou muito feliz por poder estar proclamando isso, e peço que Jesus possa me manter fiel até o fim. Eu disse a Jesus que O amo a cada Missa e que cada Missa é um ato de Amor intacto de Jesus. Foi isso que eu disse para Jesus naquela noite.
Termino dizendo que se um dia o meu sangue for derramado no altar, podem ter a certeza de que eu sou o padre mais feliz da face da terra que vocês já conheceram.
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!
DEVOÇÃO EUCARÍSTICA – Homilia do Padre Paulo Ricardo na Quinta-feira de Adoração na Canção Nova
28/01/10
"Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está em segredo deverá ser descoberto" (Mc 4, 21-22).
Durante vários anos como padre, insisti terminantemente que as pessoas comungassem na mão, porque, devido aos meus estudos, eu havia aprendido que para comungar clocamos uma mão em coma da outra fazendo uma cruz e, depois, fazemos uma concha. Assim, você faz, ao mesmo tempo, um “berço” (a manjedoura onde Jesus nasceu) e uma cruz (onde Jesus morreu). Sempre recordando que a mão esquerda tem de ficar em cima da mão direita, porque a mão direita tem de estar livre para você pegar a hóstia e colocá-la na boca. A mão deve estar na altura do peito, estendida na direção do padre.
Por muito tempo fiquei incomodado ao ver os seminaristas comungando na boca, mas sabia que eles tinham o direito de fazer isso. No entanto, sempre tentava fazê-los receber a Eucaristia na mão. Tudo isso era o que eu lutava e cria até pouco tempo atrás. Mas o papa Bento XVI me deu uma “rasteira”.
O Papa começou a dar a comunhão, na liturgia papal, para os fiéis de joelhos e na boca. Confesso que fiquei chocado com aquilo. Então, fui estudar, porque quando vemos o Papa tomar uma atitude, alguma razão ele deve ter.
Foi aí que descobri foi que a comunhão na mão (algo permitido canonicamente) é uma exceção, ou seja, para a lei canônica a forma comum de se comungar é na boca. Então, precisamos ficar com essa verdade. Estudando, descobri que não existe nunhuma referência de comunhão na mão, isso por que, nos países do Norte da Europa, as pessoas começaram a receber a comunhão na mão por desobediência, por rebeldia. O Vaticano tentou corrigi-los, mas não conseguiu e autorizou as conferências episcopais para, se achar oportuno, pedir autorização para a comungar na mão.
Mas por que, Bento XVI está agora, dando a comunhão na boca e de joelhos? O Papa está fazendo isso porque ele acredita que nós estamos correndo um risco muito grande de perder a devoção e a fé na Eucaristia, pois, infelizmente, em algumas igrejas, a presença de Jesus Eucarístico está se tornando uma piada.
Padres estão comentendo atos com a Eucaristia que é o caso de passarmos a noite adorando em desagravo a Jesus Eucarístico. Um exemplo é a situação de um sacerdote que, ao dirigir, tinha umas hóstias jogadas no banco de trás do carro. Questionado por alguém a quem ele havia dado carona, do porquê daquilo, o padre argumentou que aquilo era circunstancial, pois, segundo ele, Jesus só estava presente na Eucarstia durante a celebração da Missa; depois, já não está mais lá. Isso é um sacrilégio que não tem nome.
Diante disso, entendemos porque as pessoas vão perdendo a devoção na Eucaristia. Aos poucos a presença de Jesus Eucarístico está sendo perdida.
Portanto, eu padre Paulo, durante muito tempo, não gostei dessa história de comunhão na boca por causa de um arqueologismo. Porém, o Papa está dando um exemplo. Mas ele não quer que todos, de repente, comecem a comungar de joelhos e na boca. Ele quer pôr um movimento em ação, quer dar o exemplo para que, sem decretar nenhuma lei ou sem enfrentar divisões, comecemos a comungar na boca e de joelhos.
Essa atitude é você quem vai analisar, ter a prudência de ver qual é a situação da sua paróquia, do seu padre e do seu bispo, pois pode ser que eles ainda não saibam disso. Eu mesmo levei tempo para descobrir que comunhão na boca é o normal. Levei tempo para achar normal um fiel comungar de joelhos. Então, meus irmãos, com muito amor a Cristo e à Sua Igreja, vamos olhar para o exemplo do Papa e fazer um exame de consciência para saber como está nosso respeito por Cristo presente na Eucaristia.
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
Transcrição da super pregação que aconteceu nesse fim de semana 24/01/10 na sede da Canção Nova em Cachoeira Paulista-SP
Jovens, sexo e ateísmo
Gostaria de falar a respeito de um tema bastante polêmico:“Como educar os filhos para a vivência da sexualidade”. É um tema que gera bastante discussão porque a sexualidade que nos católicos pensamos está diferente do mundo.
Quando nós queremos educar os filhos a respeito da sexualidade, eles vêm com a mentalidade da escola; e infelizmente nós pagamos os professores para perverterem a educação de nossos filhos, então o caminho é não confiar na escola, porque a escola irá ensinar algo errado, até que se prove o contrário. Infelizmente é isso, e eu vou explicar.
Por que a escola e os meios de comunicação vão ensinar mal os nossos filhos a respeito da sexualidade? Porque a sociedade está vivendo no ateísmo, a educação está montada no ateísmo, é preciso que nossos filhos saibam disso.
Não é possível educar nossos filhos de forma cristã na sexualidade, sem romper com o pensamento da sociedade atual.Infelizmente esse é o pensamento da classe falante: jornalistas, advogados, psicólogos, políticos, terapeutas, professores. Há uma lacuna muito grande entre a classe pensante e o povo brasileiro. O povo brasileiro tem uma moral sexual conservadora, isso é uma estatística do Datafolha, IBGE, a maior parte dos jovens brasileiros são conservadores. Quando ele se casa, casa com mentalidade de que quer que dê certo, o comportamento dele é uma coisa, mas o pensamento é outro, é conservador. A maior parte dos jovens é contra liberação das drogas, mas essa não é a opinião da classe falante, e o nosso país é conduzido pela classe falante, políticos que transmitem opinião, professores, jornalistas, advogados, psicólogos, e o que eles falam não é o que o povo brasileiro pensa.
A classe falante é muito liberal, e eles querem incutir na cabeça de nossos jovens essa opinião deles. Se nós, maioria cristã, continuarmos calados, eles vão conseguir cada vez mais incutir esse pensamento na cabeça dos jovens, nós precisamos falar e ter coragem de romper com esse silêncio, pronunciar que nós somos cidadãos cristãos.
"Querem tornar o cristianismo uma realidade das catacumbas", denuncia padre Paulo Ricardo
Agora querem tirar os símbolos cristãos de todos os lugares, querem tornar o cristianismo uma realidade das catacumbas. Dizem que não querem ofender os que não são católicos, não podem ofender a minoria. Por que isso vai ofender os ateus? Não ter uma religião é também uma atitude religiosa. Ao invés de ter uma cruz na parede eu ter uma parede vazia é ter uma atitude religiosa.
Escute meu irmão ateu, você acha que ser cristão em público é feio, eu acho que ser ateu em público é muito pior, é mais feio. Uma cidade vazia de símbolos religiosos é também uma atitude religiosa que mostra que esta cidade não tem Deus.
O filósofo francês Jean-Paul Sartre Jean via o existencialismo como uma filosofia, para ele é um fato levar até as últimas consequências que Deus não existe. “Se Deus não existe, ninguém pensou o homem, então não existe certo ou errado”. Como Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metaformose ambulante”. Vê o homem como fruto de uma mudança contínua, isso se chama ateísmo.
A respeito do sexo, como está pensando essa classe falante? Eles dizem assim: o importante é a pessoa se sentir bem, não tem certo ou errado. Isso é dizer que não existe um projeto, você que é o deus da história. Deus tem um projeto para nós, veja seu corpo, você sabe para que serve cada parte de seu corpo, que mostram a inteligência de Deus. Deus pensou o homem para a mulher e a mulher para o homem, mas muitos pensam: eu não quero viver o sexo dessa forma, quero viver da forma que me agrada, quero ter sexo com animais. Isso é uma desobediência ao Criador. E é isso que estão incutindo nas cabeças de nossos filhos, pois sempre dizem que o importante é a pessoa se sentir bem. Pode ser que o jornalista, o professor, o advogado que fale isso não seja ateu, mas o pensamento é ateu. O ateísmo está tomando conta da nossa sociedade sem se mostrar. O ateísmo se apresenta como humanismo, algo favorável ao homem, tolerante.
Os nossos jovens, infelizmente, já fizeram sexo para entender que estão se destruindo, basta que alguém fale isso para eles, mas essa multidão da classe falante fala o oposto, psicólogos, pedagogos, políticos, professores, às vezes, até padres, que trabalham para o pensamento ateu –
Que horror! Quando um jovem chega ao confessionário e fala do pecado da masturbação e o padre fala para o jovem que não tem problema, que ele está conhecendo o corpo, pode ser que o padre não saiba, mas está trabalhando para o pensamento ateu -. Se nós aceitarmos isso, haverá a intolerância religiosa disfarçada de tolerância, fazendo carinha de bom moço.
O diabo não se apresenta com chifre, ele se apresenta de forma atraente, ele é especialista, sabe fazer a cabeça, se apresenta como tolerância.
A Igreja Católica ama de paixão os homossexuais, não existe uma instituição que os ame mais, pois quer os tirar de uma cultura de morte que está os matando, essa vida de sexo livre, está matando esses jovens, por isso ela diz: “meus filhos parem com isso”. Ela ama os heterossexuais que também estão se matando com o sexo livre, por isso ela fala: “meu filho pare de se maltratar porque você foi feito para amar”.
Foto: Robson Siqueira/CN Fiéis participam atentamente da pregação do padre Paulo Ricardo
O sexo é uma criação de Deus e não do diabo. O sexo é uma participação do ser humano na obra da criação. O interior da mulher é algo sagrado, cada mulher que carrega dentro dela aquela pequena vida, ali Deus já realizou seu projeto maravilhoso. O homem é chamado pela sua sexualidade a entrar neste santuário da vida que é a mulher, para obra da criação.Precisamos arrancar o sexo das mãos do diabo, é obra de Deus o sexo. Nós precisamos fazer com que o sexo seja o que é no projeto de Deus, Deus tem um sonho para a sexualidade, e está ligado a nossa capacidade de amar. Mas que terrível! Quando usamos para nosso egoísmo, fazendo das mulheres objetos, usando algo que é para o amor para o egoísmo solitário.
Uma vez que você apresenta a sexualidade como projeto bonito de Deus, o jovem entende isso. Mas quando apresenta só como coisa proibida é claro que o jovem não vai aceitar. Eduque seus filhos, desmascare o lobo, é o pensamento ateu que conduz a morte, a destruição. E os jovens são capazes de enxergar isso,quanto mais você faz sexo sem compromisso, mais fica um vazio na alma. Mostre para ele o lobo, ele será capaz de enxergar. É importante que você os ajude a enxergar.
Os jovens dizem que devem ter um pensamento crítico, seja crítico com você, critique o pensamento que você adotou, um pensamento ateu, desonesto.
Você sabe por que o pensamento ateu está na moda? Veja o que falava o filósofo Friedrich Nietzsche: “Se deuses existissem, eu não suportaria não ser um deles. Portanto, deuses não existem”. Ele mostra que ele é ateu por sua soberba.
Os jovens dizem por que a Igreja proíbe sexo antes do casamento? Não é a Igreja que proíbe, mas a própria natureza. Pense, pelos menos lá em Cuiabá (MT) é assim, eu acho que esse negócio de sexo tem haver com uma criança que nasce, tem haver com bebê, assim como quando você se alimenta tem haver com nutrição, são as finalidades das coisas que Deus pensou. Se um casal de jovem mantém relações sexuais a natureza daquele ato é voltado para ter um filho, eu não estou dizendo que vai ter, mas está voltada para isso, e muitas meninas tomavam pílulas e engravidaram. Veio a criança, ela precisa ser respeita, tem direito a vida e de ter pai e mãe. O pensamento ateu diz, não existe Deus, você que é deus, se a criança não te agrada jogue-a no lixo. Você que é senhora do seu corpo. E nós dizemos não, respeite o Criador. A pessoa se coloca no lugar de Deus, senhora da vida e da morte. Você acha que sexo é lazer? Não, ele é sagrado. A Igreja proíbe sexo antes do matrimônio não porque ele é pecado, mas porque ele é sagrado. No projeto de Deus a criança foi pensada tendo um pai e uma mãe.
Por que a classe falante não aceita isso? Porque se eles aceitarem, eles terão que aceitar a Deus. O que significa ter um Deus? Significa que eu não sou Deus, e o mundo moderno não aceita, ele quer ser deus. Eles não aceitam sermos adoradores, e o Papa João Paulo II fala sobre o ódio dos apóstatas. O apóstata é um cara que abandonou a fé, seguia a Deus e começou a achar que a moral é opressora, não precisa ser tão radical, fanático, católico sim, mas fanático não. Começa ler a Bíblica de um jeito ideológico, na passagem onde Jesus diz: “se você olhar para uma mulher e no seu coração ir desejando-a, já cometeu adultério”. Eles dizem assim: Jesus não disse isso, isso foi acrescentado pela Igreja, isso é radicalismo. Eles pecam na fé que tinham, e arranjam um jeito “light” de entenderem a fé. Talvez seja até um padre que o tenha ensinado ler a Bíblia assim, e ainda dizem: padre fulano que é bom, é um padre aberto para realidade. Aberto para a realidade e fechado para Deus.
O apóstata pisou na própria consciência arranjando um jeitinho de interpretar o cristianismo, e quando você interpreta de forma reta, ele passa odiar você, porque mostra o que ele fez. Um jovem chega para o catequista e diz que não faz sexo com namorada e nem se masturba; o catequista começa a perseguir o jovem porque ele, o catequista, arrumou um jeito “maneiro” de viver o cristianismo, então persegue o jovem porque recorda o que ele fez consigo. Ele vai odiar quem propõe o Evangelho do jeito que ele acreditava antes.
Por que esse pessoal tem horror de ver a manifestação de nossa fé? Porque essa minoria de ateus quer amordaçar a maioria dos cristãos, temos que lembrar a eles que somos cidadãos como eles. Por que vamos ficar calados se somos a maioria? É necessário que essa maioria de cristão que são conservadores reaja. Eu tenho que reagir quando uma pessoa chega na minha igreja e acaba com o que é a razão da minha vida. Só existe um caminho eficaz, você não pode dar uma de bom mocinho, o sexo é sagrado, isso é visão positiva, mas você tem que mostrar o lobo que tenta passar como tolerância cristã aquilo que é intolerância ateia. Não somos ateus, Deus nos criou e tem um plano para nossas famílias, para nossa sexualidade. Temos que deixar Deus ser Deus e não ser Deus no lugar de Deus.
Transcrição e adaptação: Willieny Isaias
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Confira alguns trechos da pregação:
Padre Paulo Ricardo
Reitor do seminário de Cuiabá (MT)
www.padrepauloricardo.org