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É totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural”. – Papa Bento XVI
Por Wagner Moura: http://diasimdiatambem.wordpress.com/
Defesa do direito à vida (da concepção à morte natural), militância contrária à legalização do aborto, presença dos símbolos religiosos na vida pública e apoio ao voto livre para promoção do bem comum. Temas recorrentes neste período eleitoral foram tratados pelo Papa Bento XVI nesta manhã durante reunião com os bispos do Maranhão, em Roma.
Na ocasião em que fé e política se tocaram, o Papa esclareceu ser um *grave dever* dos pastores católicos emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem. Salientou também que nossos bispos devem, sim, orientar todos nós para usarmos livremente nosso voto *para a promoção do bem comum*.
Referindo-se a uma velha ideologia que vitima a razão com ambiguidades, o Papa indicou um antídoto: promover e ensinar, incansavelmente, a natureza transcendente da pessoa humana. E como forma de garantia do respeito à essa natureza transcendente, Bento XVI defendeu o uso de símbolos religiosos em ambientes públicos.
O pronunciamento do Papa é, sem sombra de dúvidas, um alerta ao povo brasileiro que comparecerá às urnas no próximo domingo, para o segundo turno das eleições. É óbvio que, em sua mensagem, o Papa está condenando diversos temas defendidos pelo Plano Nacional de Direitos Humanos 3, o tristemente famoso PNDH-3, defendido pelo Governo Lula e assinado pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (atual candidata à presidência do Brasil).
Onde chegamos, senhores? Até mesmo o Papa Bento XVI se viu obrigado a nos orientar, a clamar para que nossos bispos ajam sem temor algum – e sem ambiguidades e compromissos com a mentalidade deste mundo – ao defender a vida humana.
Católicos, ouçamos nosso Pastor! Não podemos votar em um projeto político como o do PT que abertamente se coloca contrário à defesa da vida desde sua concepção. Um projeto que fere a liberdade religiosa de nossa gente – basta lembrar que, recentemente, Dilma e o PT que usaram a Polícia Federal para apreender documentos católicos da CNBB Sul 1.
Como fazer-nos de surdos às orientações do Papa Bento XVI que, embora fale aos bispos do Maranhão, claramente se dirige a todo nosso clero, e também a cada um de nós? Ouçamos a voz do nosso Pastor que segue logo abaixo com alguns grifos meus.
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Leia mais no Gazeta do Povo: Bento XVI defenderá hoje ação política da Igreja contra o aborto
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PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI
Amados Irmãos no Episcopado,
“Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5 [cinco]. Nos nossos encontros, pude ouvir, de viva voz, alguns dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.
Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).
Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vita, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo (ibidem, 82).
Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é “necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada
formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja” (Discurso inaugural da V conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. “Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana” (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis,
17-IX-2010).
Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve “encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política” (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.
Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história.
Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baia da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.
Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.
Papa Bento XVI
Por
John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Podemos ainda hoje observar um chamado socialismo cristão, enveredado de “catolicismo” em vários ambientes ligados a Igreja católica no Brasil, mesmo com o descrédito e agonia de um dos principais movimentos como a Teologia da Libertação que desde o fim da Ditadura Militar em 1985, encontra-se fora de moda em desfalecimento em nosso país.
Tentaram infiltrar na Igreja um marxismo (socialismo) cristão, fato inconsistente com o próprio catolicismo, lembremos quando o então cardeal da Congregação para doutrina e fé e hoje Papa Bento XVI, destitui o Ex-Frei Leonardo Boff de suas funções atividades com a Igreja. Lembremos também da posição de João Paulo II que após elogiar a TL, analisou e retificou sua posição a este movimento na America Latina, o condenando. Foi habitualmente clara durante o pontificado de vários papas a incompatibilidade entre o socialismo e a doutrina da Igreja.
Muitos ainda querem segurar esta linha ideológica, usando como pretexto as camadas menos abastadas de nosso país e a situação dos pobres ou a situação capitalista e materialista de nossa nação, mais a Igreja enquanto instituição tem como missão anunciar e auxiliar os pobres e, mas não necessariamente precisando de compressos ideológicos de ação surgidos com o ”Manifesto comunista” de Marx e Engels foi publicado em 1848, muitos pensam que a Igreja não condena este tido socialismo, ou até desconhecem que o Magistério dos Papas sempre condenou o socialismo então faremos uma caminhada percorrendo os documentos e pronunciamentos dos últimos 10 Papas.
Papa Pio IX (1846-1878):
“Transtorno absoluto de toda a ordem humana” “[…] tampouco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo” (Pio IX, Encíclica Noscitis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849 – Colección Completa de Encíclicas Pontifícias”, Editorial Poblet, Buenos Aires, pág. 121).
Papa Leão XIII (1878-1903):
“[…]o “comunismo”, o “socialismo”, o “nihilismo”, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte” (Leão XIII, Encíclica Diuturnum Illud, 29 de junho de 1881 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16).
“Ruína de todas as instituições” “[…] suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; dai livre curso e incentivo à mania das revoluções; dai asas às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas” (Leão XIII, Encíclica Humanum Genus, de 20 de abril de 1884 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 20-21).
“[…] esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou nihilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: ‘Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade’ (Jud. 8)” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 3-4).
“[…] todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7).
“[…] os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces” (Leão XIII, Encíclica Libertas Praestantissimum, 20 de junho de 1888 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16)
“É necessário, […] que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 14).
Inimigo da sociedade e da Religião
“[…] temos necessidade de corações audaciosos e de forças unidas, numa época em que a messe de dores que se desenvolve diante de nossos olhos é demasiado vasta, e em que se vão acumulando sobre nossas cabeças formidáveis perigos de perturbações ruinosas, em razão principalmente do poder crescente do socialismo. Esses socialistas insinuam-se habilmente no coração da sociedade. Nas trevas das suas reuniões secretas e à luz do dia, pela palavra e pela pena, impelem a multidão à revolta; rejeitam a doutrina da Igreja, negligenciam os deveres, só exaltam os direitos, e solicitam as multidões de desgraçados, cada dia mais numerosos, que, por causa das dificuldades da vida, se deixam prender a teorias enganosas e são arrastados mais facilmente para o erro. Trata-se ao mesmo tempo da sociedade e da Religião. Todos os bons cidadãos devem ter a peito salvaguardar uma e outra com honra” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 15-16).
“… era o Nosso dever advertir publicamente os católicos dos graves erros que se ocultam sob as teorias do socialismo, e do grande perigo que daí resulta, não somente para os bens exteriores da vida, mas também para a integridade dos costumes e para a Religião” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
“… a Igreja do Deus vivo, que é ‘a coluna e o sustentáculo da verdade’ (1 Tim. 3,15), ensina as doutrinas e princípios cuja verdade consiste em assegurar inteiramente a salvação e tranqüilidade da sociedade e desarraigar completamente o germe funesto do socialismo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7.).
Os comunistas, os socialistas e os niilistas são uma “peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 03).
Os socialistas, os comunistas e os niilistas “nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
O socialismo diverge diametralmente da Religião Católica
“… ainda que os socialistas, abusando do próprio Evangelho, a fim de enganarem mais facilmente os espíritos incautos, tenham adotado o costume de o torcerem em proveito da sua opinião, entretanto a divergência entre as suas doutrinas depravadas e a puríssima doutrina de Cristo é tamanha, que maior não podia ser. Pois ’que pode haver de comum entre a justiça e a iniquidade? Ou que união entre a luz e as trevas?’ (2 Cor. 6, 14)” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 8).
Papa São Pio X (1903-1914)
O sonho utópico de reconstruir a sociedade trará o socialismo
“O equívoco está desfeito; a ação social do Sillon não é mais católica. […] Porém, mais estranhas ainda, ao mesmo tempo inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir a sociedade […] e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, ‘o reino da justiça e do amor’, com operários vindos de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças, […] Que é que sairá desta colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica, em que se verão coruscar promiscuamente, e numa confusão sedutora, as palavras liberdade, justiça, fraternidade e amor, igualdade e exaltação humana, e tudo baseado numa dignidade humana mal compreendida. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim, na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo numa quimera” (São Pio X, Carta Apostólica Notre Charge Apostolique (Nosso encargo apostólico), aos Bispos da França, Sobre os erros do Sillon, 25 de Agosto de 1910, n. 34. – Apud Plinio Corrêa de Oliveira, Em Defesa Da Ação Católica, 2ª edição – março de 1983, Artpress Papéis e Artes Gráficas Ltda, São Paulo).
Papa Bento XV (1914-1922):
A condenação do socialismo não deveria jamais ser esquecida
“Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos, mas sempre que as circunstâncias o exigirem, eles deverão ser expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos, em sermões e na imprensa católica” (Bento XV, Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum, 1° de novembro de 1914, n. 13).
Papa Pio XI (1922-1939):
“O socialismo concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã.”
“E se o socialismo estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular, que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza essencialmente anticristã? Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos. Muitíssimos católicos, convencidos de que os princípios cristãos não podem jamais abandonar-se nem obliterar-se, volvem os olhos para esta Santa Sé e suplicam instantemente que definamos se este socialismo repudiou de tal maneira as suas falsas doutrinas, que já se possa abraçar e quase batizar, sem prejuízo de nenhum princípio cristão. Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como “ação”, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 43-44).
Socialismo católico, uma contradição: ”Ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista”
“E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa concepção da sociedade humana diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 44).
Falsa conciliação: Não é lícito mitigar os princípios católicos para se aproximar dos socialistas
“Mas não se vá julgar que os partidos socialistas, não filiados ainda ao comunismo, professem já todos teórica e praticamente esta moderação. Em geral, não renegam a luta de classes nem a abolição da propriedade, apenas as mitigam. Ora, se os falsos princípios assim se mitigam e obliteram, pergunta-se, ou melhor, perguntam alguns sem razão, se não será bem que também os princípios católicos se mitiguem e moderem, para sair ao encontro do socialismo e congraçar-se com ele a meio caminho. Não falta quem se deixe levar da esperança de atrair por este modo os socialistas. Esperança vã! Quem quer ser apóstolo entre os socialistas é preciso que professe franca e lealmente toda a verdade cristã, e que de nenhum modo feche os olhos ao erro” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 42-43).
Papa Pio XII (1939-1958):
A socialização total tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã
“Ademais, a proteção do indivíduo e da família, frente à corrente que ameaça arrastar a uma socialização total, em cujo fim se tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã. A Igreja travará esta luta até o extremo, pois aqui se trata de valores supremos: a dignidade do homem e a salvação da alma”. (Pio XII, Radiomensagem de 14 de setembro de 1952 ao Katholikentag de Viena. Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santità Pio XII, vol. XIV, p. 314.).
Perigos da mentalidade socialista
Não se pode cair no erro de “retirar … o gerenciamento dos meios de produção da responsabilidade pessoal dos proprietários privados [indivíduos ou companhias] para transferi-lo à responsabilidade coletiva de grupos anônimos, [uma situação] que se acomodaria muito bem com a mentalidade socialista” (Pio XII, Discurso aos Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950.).
Papa João XXIII (1958-1963):
“Nenhum católico pode aprovar sequer o socialismo moderado” “Adiante, o Papa Pio XI enfatizou a fundamental oposição entre o comunismo e o Cristianismo, e deixou claro que nenhum católico pode subscrever nem mesmo o socialismo moderado.
A razão está em que o socialismo funda-se em uma doutrina a respeito da sociedade humana que é ligada ao tempo e não toma em conta nenhum outro objetivo que o bem-estar material. Desde que ele propõe uma forma de organização social que tem em vista unicamente a produção, ele coloca uma muito severa restrição á liberdade humana, ao mesmo tempo que viola a verdadeira noção de autoridade social”. (João XXIII, Encíclica Mater et Magistra, 15 de maio de 1961, n. 34).
Papa Paulo VI (1963-1978):
Em 1965 durante o Concílio Vaticano II, Paulo VI recebeu o Conselho Episcopal Latino-Americano e na sua alocução ele atenta para o “Ateísmo marxista”. Ele o apresenta como uma força perigosa, largamente difundido e extremamente nociva, que se infiltra na vida econômica e social da América Latina e pregando a “Revolução violenta como único meio de resolver os problemas” (Extraído do livro “Le Rhin se jette dans le tibre”, pág 273. Ralph Wiltgen. Ed Editions du Cédre 1974, 5a tiragem).
Cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo
“Muito freqüentemente os cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo em termos que, além de tudo o mais, são muito genéricos: um desejo de justiça, solidariedade e igualdade. Eles se recusam a reconhecer as limitações do movimento socialista histórico, que continua condicionado pelas ideologias das quais se originaram.” (Paulo VI, Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de maio de, 1971, n. 31).
Papa João Paulo II: (1978-2005)
Analise dos dois sistemas.
“Nesta luta contra um tal sistema (o Papa está falando do capitalismo selvagem) não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação” (no. 35) “A Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento da empresa” (no. 35) “Aquele Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as conseqüências negativas, sob todos os aspectos – político, social e econômico – de uma organização da sociedade, tal como a propunha o “socialismo”, e que então estava ainda no estado de filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado. Alguém poderia admirar-se do fato de que o Papa começasse pelo “socialismo” a crítica das soluções que se davam à “questão operária”, quando ele ainda não se apresentava – como depois aconteceu – sob a forma de um Estado forte e poderoso, com todos os recursos à disposição. Todavia Leão XIII mediu bem o perigo que representava, para as massas, a apresentação atraente de uma solução tão simples quão radical da “questão operária”. (n°. 12).
Sobre a proposição antropológica do socialismo.
” Aprofundando agora a reflexão delineada (…) é preciso acrescentar que o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada”. (no. 13).
“Na Rerum Novarum, Leão XIII com diversos argumentos, insistia fortemente, contra o socialismo de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja ate nossos dias” (Enc. Centesimus Annus, tópico 30 da ed. Paulinas)
Papa Bento XVI. (2005- Até então).
Quando cardeal manifestou-se sobre algumas características do marxismo, sendo não compatíveis com as verdades de fé do Cristianismo.
“É verdade que desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da sociedade.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 9; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Esta instrução sobre a Teologia da Libertação acabou por condenar este grosseiro e pretensiosa interpretação teológica alicerçada no marxismo.
“Lembremos que o ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos encontram-se no centro da concepção marxista. Esta contém de fato erros que ameaçam diretamente as verdades de fé sobre o destino eterno das pessoas.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 10; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Agora Papa, em discurso a bispos brasileiros, proferido em 2009. Reafirmou sua posição mencionando a instrução Libertatis Nuntius redigira por ele mesmo quando era ainda cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
“Neste sentido, amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo.” (Discurso do Papa Bneto XVI. Aos prelados da Conferencia Episcopal dos Bispos do Brasil dos Regionais Sul 3 e Sul 4 em visita Ad Limina Apostolorum. 5 de Dezembro de 2009).
Em 2007, Bento XVI estando no Brasil, falou sobre a falsidade ideológica tanto do capitalismo como o marxismo.
“Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas. Afirmaram que não só não havia tido a necessidade de uma moralidade individual prévia, mas que também elas fomentariam uma moralidade comum. E estas promessas ideológicas se mostraram falsas”, (Bento XVI, discurso de abertura da 5ª Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. 2007).
John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Caruaru 5 de Agosto de 2010.
Fonte: APOSTOLADO SÃO CLEMENTE
http://apostoladosaoclementeromano.blogspot.com/2010/08/os-10-ultimos-papas-condenam-o.html
Referencias:
[1] SOLIMEO, Gustavo A. O que os Papas disseram sobre o socialismo – Textos pontifícios esclarecedores. Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. 9 junho 2010. Disponível em: http://www.ipco.org.br/home/ Acesso em: 02 Agosto 2010.
[2] AQUINO, Felipe. Ensinamentos dos Papas sobre o Socialismo. 23 abril 2010. Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/04/23/ensinamentos-dos-papas-sobre-o-socialismo/ Acesso em: 04 agosto 2010.
Preparei uma seleção dos principais vídeos “EM DEFESA DA VIDA” que deram e estão dando o que falar na blogosfera Cristã/Católica:
Gravado 18 de Outubro de 2010
Bispos da CNBB são ameaçados de morte por causa de um panfleto. Leiam lá, na íntegra. Faço minhas as palavras dele: “Quem ameaça os bispos católicos? Provavelmente alguém que não quer que a divulgação dos panfletos pró-vida continue”. São, portanto, os inimigos da Igreja que, como tais, devem ser desmascarados.
A distribuição destes panfletos transforma-se, assim, em um dever moral não apenas para os católicos, mas para todos os homens de bem que têm amor à verdade, à liberdade e à democracia. Ei-los abaixo para download, em formato .pdf. Pede-se ampla e irrestrita divulgação. Não deixe a oportunidade passar. Não deixe para amanhã. Satanás não dorme. Os inimigos de Deus não descansam.
Distribua os panfletos censurados pelo PT!
Panfleto CNBB – Miolo (download)
Leia mais: http://sentircomaigreja.blogspot.com/#ixzz12oL4VmNi
Pe. Paulo Ricardo convoca todos os cristãos e homens de boa vontade a lutar pela vida. Apoia e confirma as denúncias dos bispos da Regional Sul 1 contra o Partido dos Trabalhadores (PT) em sua tentativa de legalizar o aborto em nosso país.
Fonte: www.padrepauloricardo.org – Christo Nihil Praeponere
Por: Vanderlúcio Souza
“A minha defesa é que este tema (o aborto) seja tratado de uma forma clara”, disse o entrevistado do programa Entrevista Record, Gabriel Chalita ao cumprir sua agenda de cabo eleitoral de Dilma entre os religiosos. Diante desta afirmação os católicos foram os primeiros a reivindicarem clareza na discussão do assunto. É a postura de Dilma que mostra-se dúbia. Encontra-se registrado que algumas vezes ela afirmou categoricamente que a favor da descriminalização do aborto. Começou a mudar de opinião quando mais uma vez o povo cristão reafirmou sua posição contra a matança de inocentes. Então, se falta clareza é da parte da candodata petista. Assista ao vídeo no qual ela diz em alto e bom som que acha um absurdo o fato de não ter a descriminalização do aborto ainda no Brasil. E observem, isto não é boato, é fato.
A pérola seguinte que Chalita solta na entrevista a Paulo Henrique Amorim é a seguinte: “O presidente Lula está a oito anos no poder, se ele quisesse colocar o aborto ele já teria lutado para que isso acontecesse”. Um raciocínio nada elaborado para um Q.I como o de Chalita. O presidente Lula muito tentou para que o aborto entrasse na agenda do governo. Será que o ex-secretário de educação de São Paulo esqueceu que se deve a este governo a criação da Secretaria de políticas para as mulheres cuja uma das bandeiras é a defesa do aborto. Boato? Não, Chalita,isto é fato. Para comprovar listarei algumas notícias postadas na página da citada secretaria.
Nesta a notícia sobre aborto em casos de anencefalia começa assim: “É preciso tratar a discussão da interrupção de uma gestação por anencefalia abstraindo-se princípios religiosos”. Outra da conta da Frente nacional da legalização do aborto criada a poucos dias antes do primeiro turno, dia 26 de setembro. As demais, e são muitas você mesmo pode lê-las e tirar suas conclusões. Clique aqui. Além da Secretaria não nos esqueçamos que o presidente quis empurrar no dia 21 de dezembro de 2009 o PNDH-3 que entre outros absurdos defende a descriminalização do aborto. E neste ano tivemos o termo do Consenso de Brasília que defende a mesma bandeira com atual anuência da presidência.
Voltemos à entrevista. Como já disse em outras postagens Gabriel Chalita tem se mostrado como um aplicado alino da cartilha petista. Um recurso usual para gerir crises do PT é minimizar fatos. Na entrevista, o homem de fala mansa diz não haver nenhum problema o fato do partido ter fechado questão sobre o aborto em sua convenção nacional. E os deputados que foram expulsos do PT, ano passado senhor Gabriel Chalita simplesmente por terem se posicionado contra a defesa aguerrida da sigla rubro na defesa da morte? Bem, um deste deputados expulsos foi Luís Bassuma, da Bahia. Mais uma vez repito, isto é fato, não é boato. Leia a entrevista de Luis Bassuma à Folha de São Paulo. Clique aqui.
A entrevista prossegue com a parte mais espinhosa para Gabriel Chalita que passa a explicar o entendimento do aborto por Dilma como sendo um caso de saúde pública. Dados oficiais do Ministério da Saúde Nacional apontam que morrem mais mulheres de desnutrição no país do que de aborto. Então, por que os movimentos feministas e petistas em geral não empunham a bandeira de combate à desnutrição feminina? O vídeo Mãe do Brasil explica com detalhes os dados do Ministério da Saúde, assista.
Em seguida Chalita continua cumprindo sua agenda de papagaio de pirata e afirma o que mandou dizer a petista e os marqueteiros: “A Dilma garantiu que não vai implantar o aborto no Brasil”. Mas como não vai? Vai trair a ideologia das mulheres do PT? Como ela vai conseguir este feito? Poderia-se dizer, mas ela prometeu. Sim, mas puxando um pouco da memória nos lembraremos de sua firmeza invejável dizendo que não haveria mais apagão no Brasil. E o que aconteceu dois dias depois? Bem, nós sabemos.
O candidato eleito deputado federal, o segundo mais votado em São Paulo está numa situação embaraçosa. De um lado eleito por seu público que o prestigiava na TV Canção Nova, o mesmo público que é contra o aborto, bandeira levantada pela candidata que defende como um guerreiro. Infelizmente ainda não tenho a segunda parte da entrevista, na qual o bom moço se referindo ao papa Bento XVI em meio a galhofadas com o entrevistador diz que ele é um papa que não proíbe nada.
Eu esperava mais de Gabriel Chalita, digo, esperava mais nesta entrevista mesmo, mais do que repetir frases de efeito, mais do que propalar raciocínios falaciosos nos gabinetes da campanha desmontados facilmente. Vocês viram e podem fazer o mesmo exercício. Deixo abaixo o vídeo e aqui o twitter de Gabriel Chalita que pelo visto caiu no canto da sereia.
Twitter de Chalita: www.twitter.com/gabriel_chalita
Fonte:http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/por-menores-da-entrevista-de-chalita-a-record-news/