Formações
Santo Afonso de Ligorio diz: “Por este amigo, a quem o Espírito Santo nos exorta a sermos fiéis no tempo da sua pobreza, podemos entender que é Jesus Cristo, que especialmente nestes dias de carnaval é deixado sozinho pelos homens ingratos e como que reduzido à extrema penúria. Se um só pecado, como dizem as Escrituras, já desonra a Deus, o injuria e o despreza, imagina quanto o divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de toda a espécie, por toda a condição de pessoas, e quiçá por pessoas que lhe estão consagradas. Jesus Cristo não é mais suscetível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, havia de morrer nestes dias desgraçados e havia de morrer tantas vezes quantas são as ofensas que lhe são feitas.
É por isso que os santos, a fim de desagravarem o Senhor de tantos ultrajes, aplicavam-se no tempo de carnaval, de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os atos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado. No tempo do carnaval, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores. O Bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso a fim de expiar as intemperanças cometidas. São Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias. São Filipe Néri convocava o povo para visitar com ele os santuários e realizar exercícios de devoção. O mesmo praticava São Francisco de Sales, que, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante de um auditório numerosíssimo. Tendo conhecimento que algumas pessoas por ele dirigidas, que se relaxavam um pouco nos dias de carnaval, repreendia-as com brandura e exortava-as à comunhão frequente.
Numa palavra, todos os santos, porque amaram a Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval. Meu irmão, se amas também este Redentor amabilíssimo, imita os santos. Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que em outros tempos, na presença de Jesus Sacramentado ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus crucificado, para chorar as muitas ofensas que lhe são feitas.
O meio para adquirires um tesouro imenso de méritos e obteres do céu as graças mais assinaladas, é seres fiel a Jesus Cristo em sua pobreza e fazer-lhe companhia neste tempo em que é mais abandonado pelo mundo. Como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias de carnaval lhe são oferecidos pelas suas almas prediletas!” (Meditações).
Por
John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Podemos ainda hoje observar um chamado socialismo cristão, enveredado de “catolicismo” em vários ambientes ligados a Igreja católica no Brasil, mesmo com o descrédito e agonia de um dos principais movimentos como a Teologia da Libertação que desde o fim da Ditadura Militar em 1985, encontra-se fora de moda em desfalecimento em nosso país.
Tentaram infiltrar na Igreja um marxismo (socialismo) cristão, fato inconsistente com o próprio catolicismo, lembremos quando o então cardeal da Congregação para doutrina e fé e hoje Papa Bento XVI, destitui o Ex-Frei Leonardo Boff de suas funções atividades com a Igreja. Lembremos também da posição de João Paulo II que após elogiar a TL, analisou e retificou sua posição a este movimento na America Latina, o condenando. Foi habitualmente clara durante o pontificado de vários papas a incompatibilidade entre o socialismo e a doutrina da Igreja.
Muitos ainda querem segurar esta linha ideológica, usando como pretexto as camadas menos abastadas de nosso país e a situação dos pobres ou a situação capitalista e materialista de nossa nação, mais a Igreja enquanto instituição tem como missão anunciar e auxiliar os pobres e, mas não necessariamente precisando de compressos ideológicos de ação surgidos com o ”Manifesto comunista” de Marx e Engels foi publicado em 1848, muitos pensam que a Igreja não condena este tido socialismo, ou até desconhecem que o Magistério dos Papas sempre condenou o socialismo então faremos uma caminhada percorrendo os documentos e pronunciamentos dos últimos 10 Papas.
Papa Pio IX (1846-1878):
“Transtorno absoluto de toda a ordem humana” “[…] tampouco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo” (Pio IX, Encíclica Noscitis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849 – Colección Completa de Encíclicas Pontifícias”, Editorial Poblet, Buenos Aires, pág. 121).
Papa Leão XIII (1878-1903):
“[…]o “comunismo”, o “socialismo”, o “nihilismo”, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte” (Leão XIII, Encíclica Diuturnum Illud, 29 de junho de 1881 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16).
“Ruína de todas as instituições” “[…] suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; dai livre curso e incentivo à mania das revoluções; dai asas às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas” (Leão XIII, Encíclica Humanum Genus, de 20 de abril de 1884 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 20-21).
“[…] esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou nihilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: ‘Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade’ (Jud. 8)” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 3-4).
“[…] todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7).
“[…] os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces” (Leão XIII, Encíclica Libertas Praestantissimum, 20 de junho de 1888 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16)
“É necessário, […] que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 14).
Inimigo da sociedade e da Religião
“[…] temos necessidade de corações audaciosos e de forças unidas, numa época em que a messe de dores que se desenvolve diante de nossos olhos é demasiado vasta, e em que se vão acumulando sobre nossas cabeças formidáveis perigos de perturbações ruinosas, em razão principalmente do poder crescente do socialismo. Esses socialistas insinuam-se habilmente no coração da sociedade. Nas trevas das suas reuniões secretas e à luz do dia, pela palavra e pela pena, impelem a multidão à revolta; rejeitam a doutrina da Igreja, negligenciam os deveres, só exaltam os direitos, e solicitam as multidões de desgraçados, cada dia mais numerosos, que, por causa das dificuldades da vida, se deixam prender a teorias enganosas e são arrastados mais facilmente para o erro. Trata-se ao mesmo tempo da sociedade e da Religião. Todos os bons cidadãos devem ter a peito salvaguardar uma e outra com honra” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 15-16).
“… era o Nosso dever advertir publicamente os católicos dos graves erros que se ocultam sob as teorias do socialismo, e do grande perigo que daí resulta, não somente para os bens exteriores da vida, mas também para a integridade dos costumes e para a Religião” (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
“… a Igreja do Deus vivo, que é ‘a coluna e o sustentáculo da verdade’ (1 Tim. 3,15), ensina as doutrinas e princípios cuja verdade consiste em assegurar inteiramente a salvação e tranqüilidade da sociedade e desarraigar completamente o germe funesto do socialismo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7.).
Os comunistas, os socialistas e os niilistas são uma “peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 03).
Os socialistas, os comunistas e os niilistas “nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
O socialismo diverge diametralmente da Religião Católica
“… ainda que os socialistas, abusando do próprio Evangelho, a fim de enganarem mais facilmente os espíritos incautos, tenham adotado o costume de o torcerem em proveito da sua opinião, entretanto a divergência entre as suas doutrinas depravadas e a puríssima doutrina de Cristo é tamanha, que maior não podia ser. Pois ’que pode haver de comum entre a justiça e a iniquidade? Ou que união entre a luz e as trevas?’ (2 Cor. 6, 14)” (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 8).
Papa São Pio X (1903-1914)
O sonho utópico de reconstruir a sociedade trará o socialismo
“O equívoco está desfeito; a ação social do Sillon não é mais católica. […] Porém, mais estranhas ainda, ao mesmo tempo inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir a sociedade […] e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, ‘o reino da justiça e do amor’, com operários vindos de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças, […] Que é que sairá desta colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica, em que se verão coruscar promiscuamente, e numa confusão sedutora, as palavras liberdade, justiça, fraternidade e amor, igualdade e exaltação humana, e tudo baseado numa dignidade humana mal compreendida. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim, na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo numa quimera” (São Pio X, Carta Apostólica Notre Charge Apostolique (Nosso encargo apostólico), aos Bispos da França, Sobre os erros do Sillon, 25 de Agosto de 1910, n. 34. – Apud Plinio Corrêa de Oliveira, Em Defesa Da Ação Católica, 2ª edição – março de 1983, Artpress Papéis e Artes Gráficas Ltda, São Paulo).
Papa Bento XV (1914-1922):
A condenação do socialismo não deveria jamais ser esquecida
“Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos, mas sempre que as circunstâncias o exigirem, eles deverão ser expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos, em sermões e na imprensa católica” (Bento XV, Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum, 1° de novembro de 1914, n. 13).
Papa Pio XI (1922-1939):
“O socialismo concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã.”
“E se o socialismo estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular, que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza essencialmente anticristã? Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos. Muitíssimos católicos, convencidos de que os princípios cristãos não podem jamais abandonar-se nem obliterar-se, volvem os olhos para esta Santa Sé e suplicam instantemente que definamos se este socialismo repudiou de tal maneira as suas falsas doutrinas, que já se possa abraçar e quase batizar, sem prejuízo de nenhum princípio cristão. Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como “ação”, se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 43-44).
Socialismo católico, uma contradição: ”Ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista”
“E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa concepção da sociedade humana diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 44).
Falsa conciliação: Não é lícito mitigar os princípios católicos para se aproximar dos socialistas
“Mas não se vá julgar que os partidos socialistas, não filiados ainda ao comunismo, professem já todos teórica e praticamente esta moderação. Em geral, não renegam a luta de classes nem a abolição da propriedade, apenas as mitigam. Ora, se os falsos princípios assim se mitigam e obliteram, pergunta-se, ou melhor, perguntam alguns sem razão, se não será bem que também os princípios católicos se mitiguem e moderem, para sair ao encontro do socialismo e congraçar-se com ele a meio caminho. Não falta quem se deixe levar da esperança de atrair por este modo os socialistas. Esperança vã! Quem quer ser apóstolo entre os socialistas é preciso que professe franca e lealmente toda a verdade cristã, e que de nenhum modo feche os olhos ao erro” (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno”, 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 42-43).
Papa Pio XII (1939-1958):
A socialização total tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã
“Ademais, a proteção do indivíduo e da família, frente à corrente que ameaça arrastar a uma socialização total, em cujo fim se tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã. A Igreja travará esta luta até o extremo, pois aqui se trata de valores supremos: a dignidade do homem e a salvação da alma”. (Pio XII, Radiomensagem de 14 de setembro de 1952 ao Katholikentag de Viena. Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santità Pio XII, vol. XIV, p. 314.).
Perigos da mentalidade socialista
Não se pode cair no erro de “retirar … o gerenciamento dos meios de produção da responsabilidade pessoal dos proprietários privados [indivíduos ou companhias] para transferi-lo à responsabilidade coletiva de grupos anônimos, [uma situação] que se acomodaria muito bem com a mentalidade socialista” (Pio XII, Discurso aos Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950.).
Papa João XXIII (1958-1963):
“Nenhum católico pode aprovar sequer o socialismo moderado” “Adiante, o Papa Pio XI enfatizou a fundamental oposição entre o comunismo e o Cristianismo, e deixou claro que nenhum católico pode subscrever nem mesmo o socialismo moderado.
A razão está em que o socialismo funda-se em uma doutrina a respeito da sociedade humana que é ligada ao tempo e não toma em conta nenhum outro objetivo que o bem-estar material. Desde que ele propõe uma forma de organização social que tem em vista unicamente a produção, ele coloca uma muito severa restrição á liberdade humana, ao mesmo tempo que viola a verdadeira noção de autoridade social”. (João XXIII, Encíclica Mater et Magistra, 15 de maio de 1961, n. 34).
Papa Paulo VI (1963-1978):
Em 1965 durante o Concílio Vaticano II, Paulo VI recebeu o Conselho Episcopal Latino-Americano e na sua alocução ele atenta para o “Ateísmo marxista”. Ele o apresenta como uma força perigosa, largamente difundido e extremamente nociva, que se infiltra na vida econômica e social da América Latina e pregando a “Revolução violenta como único meio de resolver os problemas” (Extraído do livro “Le Rhin se jette dans le tibre”, pág 273. Ralph Wiltgen. Ed Editions du Cédre 1974, 5a tiragem).
Cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo
“Muito freqüentemente os cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo em termos que, além de tudo o mais, são muito genéricos: um desejo de justiça, solidariedade e igualdade. Eles se recusam a reconhecer as limitações do movimento socialista histórico, que continua condicionado pelas ideologias das quais se originaram.” (Paulo VI, Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de maio de, 1971, n. 31).
Papa João Paulo II: (1978-2005)
Analise dos dois sistemas.
“Nesta luta contra um tal sistema (o Papa está falando do capitalismo selvagem) não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação” (no. 35) “A Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento da empresa” (no. 35) “Aquele Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as conseqüências negativas, sob todos os aspectos – político, social e econômico – de uma organização da sociedade, tal como a propunha o “socialismo”, e que então estava ainda no estado de filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado. Alguém poderia admirar-se do fato de que o Papa começasse pelo “socialismo” a crítica das soluções que se davam à “questão operária”, quando ele ainda não se apresentava – como depois aconteceu – sob a forma de um Estado forte e poderoso, com todos os recursos à disposição. Todavia Leão XIII mediu bem o perigo que representava, para as massas, a apresentação atraente de uma solução tão simples quão radical da “questão operária”. (n°. 12).
Sobre a proposição antropológica do socialismo.
” Aprofundando agora a reflexão delineada (…) é preciso acrescentar que o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada”. (no. 13).
“Na Rerum Novarum, Leão XIII com diversos argumentos, insistia fortemente, contra o socialismo de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja ate nossos dias” (Enc. Centesimus Annus, tópico 30 da ed. Paulinas)
Papa Bento XVI. (2005- Até então).
Quando cardeal manifestou-se sobre algumas características do marxismo, sendo não compatíveis com as verdades de fé do Cristianismo.
“É verdade que desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da sociedade.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 9; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Esta instrução sobre a Teologia da Libertação acabou por condenar este grosseiro e pretensiosa interpretação teológica alicerçada no marxismo.
“Lembremos que o ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos encontram-se no centro da concepção marxista. Esta contém de fato erros que ameaçam diretamente as verdades de fé sobre o destino eterno das pessoas.” (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 10; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Agora Papa, em discurso a bispos brasileiros, proferido em 2009. Reafirmou sua posição mencionando a instrução Libertatis Nuntius redigira por ele mesmo quando era ainda cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
“Neste sentido, amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo.” (Discurso do Papa Bneto XVI. Aos prelados da Conferencia Episcopal dos Bispos do Brasil dos Regionais Sul 3 e Sul 4 em visita Ad Limina Apostolorum. 5 de Dezembro de 2009).
Em 2007, Bento XVI estando no Brasil, falou sobre a falsidade ideológica tanto do capitalismo como o marxismo.
“Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas. Afirmaram que não só não havia tido a necessidade de uma moralidade individual prévia, mas que também elas fomentariam uma moralidade comum. E estas promessas ideológicas se mostraram falsas”, (Bento XVI, discurso de abertura da 5ª Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. 2007).
John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Caruaru 5 de Agosto de 2010.
Fonte: APOSTOLADO SÃO CLEMENTE
http://apostoladosaoclementeromano.blogspot.com/2010/08/os-10-ultimos-papas-condenam-o.html
Referencias:
[1] SOLIMEO, Gustavo A. O que os Papas disseram sobre o socialismo – Textos pontifícios esclarecedores. Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. 9 junho 2010. Disponível em: http://www.ipco.org.br/home/ Acesso em: 02 Agosto 2010.
[2] AQUINO, Felipe. Ensinamentos dos Papas sobre o Socialismo. 23 abril 2010. Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/04/23/ensinamentos-dos-papas-sobre-o-socialismo/ Acesso em: 04 agosto 2010.
Em geral, tomamos a justiça apenas no sentido de castigo aos errados; essa é apenas uma parte. A maior justiça é dar razão a quem a tem, aos certos. Jesus virá para fazer justiça aos Seus filhos; como consequência disso, Ele terá de expulsar aqueles que sujaram este mundo, que emporcalharam a casa de Deus, que pegaram Seus filhos, jogaram-nos no chão e pisaram em cima deles.
É preciso receber Jesus como Deus, como Rei, como Senhor. Não é um peso obedecer ao Senhor; ao contrário, é paz, é libertação, alegria, amor, realização, coisas que, quanto mais nos aproximamos de Deus, tanto mais as experimentamos.
Não deixe para depois. Se você já estava nos caminhos de Deus, é hora de reforçar essa aliança; se já tinha se enfraquecido, retome a fé; e se estava longe de Deus, desanimado, aproxime-se, seja bem-vindo. Aceite-O como Salvador.
Imagine que você está se afogando em um rio sujo, enlameado, e o Senhor joga uma corda para salvá-lo. O que você faz? Despreza a corda? Não, você se agarra a ela, por já não aguentar a correnteza. É hora de você se agarrar à corda que Jesus lhe joga e deixar que Ele o salve. Isso é que significa aceitar Jesus como Salvador.
Ao recorrer a outros senhores que não a Deus na esperança de encontrar soluções para o casamento, as finanças, as doenças, estamos nos contaminando e contaminando aqueles com quem convivemos e a quem amamos. Devemos renunciar a isso, confessar e ser libertados.
Trecho do livro “Caminho para a Santidade” de monsenhor Jonas Abib
Quando fizeram perguntas na Alemanha ao Papa João Paulo II sobre o terceiro segredo de Fátima, ele afirmou que “devemos estar preparados para passar por grandes provações num futuro não muito distante, provações essas que exigirão que estejamos prontos a dar as nossas vidas…” (Cf. Stimme des Glaubens de Novembro de 1980.)
Sobre este mesmo tema, quando o Papa João Paulo II ainda era o Cardeal Wojtyla, durante uma visita aos Estados Unidos em 1976 disse o seguinte: “Estamos agora deparados com a maior confrontação histórica por que passou a humanidade. Não creio que grande parte da sociedade americana, ou grande parte da comunidade cristã, esteja a compreender bem isto. Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”. (“Notable and Quotable”, Cardeal Karol Wojtyla, no Wall Street Journal de Novembro de 1978.)
Para contrapor-se ao Cristianismo, foi preciso difundir dissimuladamente, ao longo do tempo, uma nova espiritualidade que habilmente refutasse Cristo, Sua Igreja e Sua doutrina. E que, através de elaborados sofismas, relativizasse o plano de salvação de Deus para a humanidade em seus principais pontos. Assim surgiu a pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial. (Cf. 57.- A queda dos anjos, segundo o magistério da Igreja Católica e o ensinamento secreto iluminista ).
Vejamos, portanto, alguns motivos pelos quais o anti-Evangelho da nova ordem mundial, através de técnicas de engenharia psicossocial, vem se empenhado acirradamente em abolir o Cristianismo:
1. Jesus é anunciado e Ele próprio assume-Se como o Verbo de Deus encarnado. Portanto, é a própria Divindade que entra na história e assume a natureza humana para redimi-la: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29-33).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o contrário: o homem torna-se deus por seus próprios méritos, através dos mecanismos automáticos da evolução, pela harmonização com as leis naturais, algumas delas somente transmitidas a eleitos, pelo racionalismo, pela lei da adaptação e aptidão dos mais fortes, por meio de práticas e procedimentos, etc.
2. Jesus apresenta-Se como o único caminho que conduz a Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14,6). O que implica livre adesão da criatura ao projeto de rendenção de Deus para a humanidade que se concretiza plena e unicamente em Cristo: “A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou” (Jo 6,29).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe que Jesus é apenas um mestre iluminado entre tantos outros. Ele apenas assumiu sua divindade e qualquer um pode fazer o mesmo. Afirmar que Jesus é o próprio Deus que vem resgatar o homem é cometer o crime de exclusão para com outros mestres espirituais iluminados tão importantes quanto Ele.
3. Jesus deixa claro que somos seres espirituais e nosso lugar definitivo, assim como nossa verdadeira vida, não são deste mundo: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial embora sofisme sobre alguns atributos do espírito, na verdade propõe o advento de um mundo unificado terreno, tutelado por uma governança única que assumirá a liderança de todos os povos e nações. A implantação desse reino se aproxima com o “despertar da consciência”, com a reencarnação de “espíritos evoluídos” que promoverão um “salto quântico evolutivo” em nosso planeta, onde o homem, desperto e auto-iluminado, desfrutará sua própria divindade.
4. Jesus testemunha através de Sua vida, ensinamentos e ações o código moral da verdadeira lei de Deus, imprescindível para a salvação dos homens. Sua doutrina é a da cruz, que sempre escandalizou o mundo, justamente por significar a defintiva vitória do Espírito sobre este mesmo mundo. Por isso, a proposta de Cristo é clara: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o hedonismo, o bem-estar imediato em detrimento do outro, o culto à matéria e a idolatria do eu.
5. Jesus, vem mostrar ao homem que a obediência é o imprescindível sinal de livre-aceitação da criatura para com seu Criador. Na desobediência e na rebelião a criatura manifesta sua ingratidão e recusa ao amor de Deus. Para nos ensinar isso, Jesus, que revelou ao homem o verdadeiro rosto de Deus, “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6-8).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem prega a desobediência, a rebelião, a revolução, a negação. Seu lema: “faça o que quiseres pois é tudo da lei”. O resultado disso é a autodestruição e a destruição coletiva, conforme qualquer um pode constatar.
6. Jesus, para mostrar que os critérios do Criador são completamente opostos aos da criatura, exemplifica: “O que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo” (Lc 22,26).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe uma mentalidade de dominação e rapina, exaltando o lucro e o sucesso a qualquer preço. E para tanto, “os fins justificam os meios”.
7. Dos muitos discípulos, durante três anos Jesus separou, preparou e instituiu apenas doze deles, com a missão de evangelizar os povos. Posteriormente, Ele próprio enviou Paulo e Pedro para regarem com seu sangue os alicerces de Sua Igreja em Roma (At 23,11 e Jo 21,18): “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (Jo 20,21). “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou” (Lc 10,16).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial prega uma espiritualidade individual ao gosto do freguês, um superecumenismo igualitário entre todos os cultos, sem qualquer distinção, ainda que alguns desses cultos sejam contrários à vida, apregoem o ódio, o crime e a devassidão.
8. Como instrumentos de misericórdia e reconciliação com o Criador, e também para atualizar-Se nos séculos que se sucederiam, Jesus, Deus encarnado, faz-se alimento tangível para Seus discípulos: “Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51); “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54); “Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida” (Jo 6,55); “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo. 6,56); “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim” (Jo, 6,57)
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, rebelde e soberba, volta cinicamente as costas para esse sacrifício que se renova em Si mesmo e, por consequência deste desprezo ao essencial, emaranha-se a passos largos num espinhal de superstições, enganos, idolatria, decepções e negação.
9. Jesus exemplifica que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, de índole egocêntrica e libertina, relativiza os direitos humanos segundo seus propósitos e interesses imediatistas. Por isso, vemos tanto empenho pela descriminalização de assassinatos como o aborto, a eutanásia, ou ainda as alterações nas legislações dos países para o decreto de guerras, ocupações militares, operações secretas e dissimuladas, dissolução moral, etc.
10. Jesus estabeleceu a “Sua” Igreja sobre cefas —a rocha— o velho Pedro, rude mas desassombrado pescador, cuja figura O representaria e, apesar de todas as investidas das trevas, seu primado permaneceria sobre os conturbados tempos da longa noite dos séculos: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, que anuncia o advento do “senhor do mundo”, o “novo messias da era aquariana”, labora ativamente para destronar Pedro e a Igreja por ele sustentada heroicamente na Terra. Ambos, Pedro e a Igreja, estabelecidos pelo verdadeiro Deus, tornam-se, portanto, enorme obstáculo no processo da implantação do reino da tirania. Mas apesar de todas as aparentemente bem-sucedidas investidas dentro e fora da Igreja de Cristo, ainda assim as portas do inferno continuarão não prevalecendo contra ela.
Eis o que quis dizer o servo de Deus João Paulo II ao afirmar: “Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”.
Fonte: http://reporterdecristo.com/a-conspiracao-da-nova-era/
É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz frontalmente a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita. Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso” para o país, uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo” (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola, 5ªed, 1995,pag.11).
Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no livro do Deuteronômio: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas…” (Deuteronômio 18,9-13). Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvida sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder ou de conhecimento fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma.
Por “adivinhos” devemos entender todas as formas de se buscar o conhecimento de realidades ocultas, conhecer o futuro, etc. Entre essas práticas estão, entre outras, a invocação dos mortos (necromancia), a leitura das mãos (quiromancia), a astrologia, os búzios, cartomancia, consultas aos cristais, tarôs, numerologia, etc. Uma verdade bíblica que todo católico precisa saber, é o que disse São Paulo aos coríntios: “As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da
mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou quereis provocar a ira do Senhor”?
(1 Cor 10,20´22).
O espiritismo nega pelo menos 40 verdades da fé cristã:
1 – Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado.
2 – Nega a inspiração divina da Bíblia.
3 – Nega o milagre.
4 – Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5 – Nega a infalibilidade do Papa.
6 – Nega a instituição divina da Igreja.
7 – Nega a suficiência da Revelação.
8 – Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9 – Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10 – Nega a liberdade de Deus.
11 – Nega a criação a partir do nada.
12 – Nega a criação da alma humana por Deus.
13 – Nega a criação do corpo humano.
14 – Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15 – Nega a espiritualidade da alma.
16 – Nega a unidade do gênero humano.
17 – Nega a existência dos anjos.
18 – Nega a existência dos demônios.
19 – Nega a divindade de Jesus.
20 – Nega os milagres de Cristo.
21 – Nega a humanidade de Cristo.
22 – Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade
perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23 – Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave!).
24 – Nega o pecado original.
25 – Nega a graça divina.
26 – Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27 – Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28 – Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29 – Nega o valor dos Sacramentos.
30 – Nega a eficácia redentora do Batismo.
31 – Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32 – Nega o valor da Confissão.
33 – Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34 – Nega a unicidade da vida terrestre.
35 – Nega o juízo particular depois da morte.
36 – Nega a existência do Purgatório.
37 – Nega a existência do Céu.
38 – Nega a existência do Inferno.
39 – Nega a ressurreição da carne.
40 – Nega o juízo final.
Apesar de tudo isso muitos continuam a proclamar que “o espiritismo e o Cristianismo ensinam a mesma coisa…” Na verdade é o “joio no meio do trigo” (Mt 13,28), que o inimigo semeou na messe do Senhor. Nada como o espiritismo nega tão radicalmente a doutrina católica.
Ouçamos, finalmente, a palavra oficial da nossa Mãe Igreja, que tão bem nos ensina através do Catecismo: “Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supoem ´descobrir´ o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia (leitura das mãos), a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão (bolas de cristais), o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e finalmente sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Estas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus” (N° 2116).”O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo” (N° 2117).
Os católicos que se deram a essas práticas condenadas pela Igreja podem e devem abandoná-las com urgência. Devem procurar um sacerdote, fazer uma confissão clara dos seus pecados e prometer a Deus nunca mais se dar a essas práticas. É preciso também destruir todo material (livros, imagens, gravuras, vestes, etc) usadas e consagradas nesses cultos.
Parece que hoje, grande parte do povo, volta ao paganismo e às suas práticas idolátricas – isto nega o Cristianismo. A Igreja, como Mãe bondosa e cautelosa não quer que os seus filhos se percam.
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=3518
Escola da Fé – Canção Nova – 28/01/2010 Por Prof. Felipe Aquino Participação especial: Pe. Paulo Ricardo Tema: Teologia da Libertação e PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Tai um presentaço pra todos os visitantes do blog São Pio, o programa completo, que é uma grande oportunidade pra voce entender melhor e identificar o que é “Heresia da Libertação”, que continua causando grandes sequelas a Igreja no Brasil. O video foi gravado pelo Daniel P.Volpato (canal perrebr do YouTube: http://www.youtube.com/user/perrebr ) Agradecemos a ele por disponibilizar a toda comunidade virtual essa preciosidade que foi esse programa do dia 28/01, e que sera de grande utilidade a todo o povo Católico.
PARTE 00
PARTE 01
PARTE 02
PARTE 03
PARTE 04
PARTE 05
PARTE 06
PARTE 07
PARTE 08
PARTE 09
PARTE 10
PARTE 11
PARTE 12
PARTE 13
Dois mil anos de Igreja
artigo do Prof. Felipe Aquino
obs: as fotos e os grifos são meus
Pela História da Igreja podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres durante 2000 mil anos; e nenhuma outra instituição humana teve uma seqüência ininterrupta de governantes. Já são 266 Papas desde Pedro de Cafarnaum. Esta façanha só foi possível porque ela é verdadeiramente divina; divindade esta que provém Daquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18), para salvar toda a humanidade.
Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Ao invés de escolher os "melhores" homens do Seu tempo, generais, filósofos gregos e romanos, etc., Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galiléia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. "Será que pode sair alguma coisa boa da Galiléia?" Isto, para deixar claro a todos os homens, de todos os tempos e lugares, que "todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós" (2Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles Doze homens simples, pescadores na maioria, "ganharam o mundo para Deus", na força do Espírito Santo que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. "Sereis minhas testemunhas… até os confins do mundo"(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo, e alí plantaram o Cristianismo para sempre. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 67, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano de Cartago (†220) dizer que: "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isto tenha feito os Padres da Igreja dizerem que "christianus alter Christus" (o cristão é um outro Cristo), que repete o caminho do Mestre.
Mas estes homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos: Décio, Domiciano, Trajano, Dioclesiano, Valeriano, etc…, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue. E nem mesmo o imperador Juliano, o apóstata, conseguiu fazer recuar o cristianismo, e no leito de morte exclava: "Tu venceste, ó galileu!".
O grande Império se curvou diante da Cruz, disse Daniel Rops. A marca impressionante desta Igreja invencível e infalível, esteve sempre na pessoa do sucessor de Pedro, o Papa. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou célebre: "Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus" (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo). "Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja… e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela" (Mt 16,18).
Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, e outras partes , surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Eram o gnosticismo, o pelagianismo, o maniqueísmo, o macedonismo, nestorianismo, jansenismo, quietismo, etc.. Mas o Espírito Santo incumbiu-se de destruir todas elas, e o barco da Igreja continuou o seu caminho até nós.
Os grandes defensores da fé e da sã doutrina, foram os "Padres" da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (†102), Ireneu de Lião (†202), Cipriano de Cartago(† 258), Hilário de Poitiers (†367), Cirilo de Jerusalém (†386), Anastácio de Alexandria (†373), Basílio Magno (†379), Gregório de Nazianzo (†394), Gregório de Nissa (†394), João Crisóstomo de Constantinopla (†407), Ambrósio de Milão (†397), Agostinho de Hipona (†430), Jerônimo (420), Éfrem (†373), Paulino de Nola (†431), Cirilo de Alexandria (†444), Leão Magno (†461), e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.
Cristo deixou a Sua Igreja na terra como "a coluna e o sustentáculo da verdade" (1Tm 3,15). Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, etc. E a lista vai longe e se multiplica em nossos dias.
Depois que desabou o Império Romano do ocidente, coube à Igreja o papel de mãe destes filhos abandonados nas mãos do bárbaros. S.Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, enfrentou Átila, rei dos hunos, às portas de Roma, e impediu que este bárbaro, o "flagelo da História", destruísse Roma; o mesmo fez depois com Genserico. Aos poucos a Igreja foi cristianizando os bárbaros, até que o rei e a rainha do francos, Clovis e Clotilde, recebessem o batismo no ano 500. Era a entrada maciça dos bárbaros no cristianismo. Papel importantíssimo nesta conquista lenta e silenciosa coube aos monges e seus mosteiros espalhados em toda a Europa, especialmente os beneditinos, que preservaram a cultura do ocidente.
Mais adiante, no Natal do ano 800, na Catedral de Reims, na França, o rei franco Carlos Magno era coroado pelo Papa, e restabelecia-se o Império Romano, mas agora Sagrado. Os bárbaros se renderam à fé de Cristo. Isto foi possível graças aos milhares de envangelizadores que percorreram toda a Europa anunciando a salvação trazida por Jesus ao mundo: S. Patrício, S. Columbano, S. Bonifácio, e tantos outros gigantes da fé. E onde a semente do Evangelho ia sendo lançada, logo em seguida, em toda parte, era regada com o sangue dos mártires.
. Em toda a Idade Média imperou a marca do cristianismo na Europa. Aspirava-se e respirava-se a fé. Surgiram as Catedrais como a bela expressão da fé e do louvor a Deus; as Cruzadas ao Oriente no zelo de libertar a Terra Santa profanada; as Universidades cristãs, Bolonha, Sorbonne, Oxford, Cambridge, Salamanca, Coimbra, etc, todas fundadas pela Igreja de Cristo.
Mas a fé sempre esteve ameaçada; nos tempos modernos levantaram-se contra a Igreja as forças iluminismo deista, do materialismo, do comunismo, do nazismo, e todos eles fizeram milhares de mártires cristãos, especialmente neste triste século vinte que chega ao fim marcado por tantas ofensas ao Criador.
Stalin, o ditador soviético, responsável por cerca de 30 milhões de mortos, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse para ver o que aconteceu com o comunismo e com o seu Muro de Berlim. Mas a Igreja continua como nunca, até o final da História, quando Cristo voltará para assumir a Sua Noiva. Será as Bodas definitivas e eternas do Cordeiro com a Sua Igreja.
Nenhuma Instituição humana nesses dois mil anos cuidou tanto da humanidade, fez e faz tanta caridade, espalhou e espalha tanto amor. Nunca uma Instituição cuidou tanto das ciências, das artes, da música, da arquitetura, do direito, da economia, da medicina, da astronomia, da matemática, etc.
Então, é de se perguntar: por que, voltam-se contra ela tantas forças tenebrosas, num laicismo anti-católico indisfarçável? Penso que seja porque ela continua pregando com coragem os Mandamentos do seu Senhor: não matar, não roubar, não prostituir, não voltar aos tempos de Sodoma e Gomorra… As trevas não suportam o brilho da Luz.
Nossos pecados são somente o cume de um ‘iceberg’
O pecado que cometemos é somente o cume do iceberg, da montanha de gelo. Como vocês sabem, a montanha de gelo tem fora d’água somente 1/8 de tudo que realmente é. Desta forma o restante 7/8 estão debaixo d’água. Por isso, se você vir uma grande montanha de gelo, somente verá uma pequena parte da mesma.
Desta forma são os nossos pecados. Os nossos pecados são somente o cume de um “iceberg”; fico bravo com qualquer coisa, os outros percebem que estou com raiva, mas o que está por baixo dessa raiva? De onde vem este acúmulo de raiva? Se olhamos a fundo podemos ver que aquela raiva pode ter tido o seu começo no ventre materno. Quando falamos de cura espiritual não é somente do ato do pecado, mas de tudo que está ao seu redor. Nós não devemos somente pedir perdão, mas também pedir a cura da raiz do pecado.
Existem raivas em nós, existem nossos pecados sexuais (a masturbação ou qualquer outro pecado sexual), existe o nosso desejo de poder com a ambição que ele gera, a presunção como mecanismo de autodefesa, o ser apegado ao dinheiro, etc… De fato, acontece exatamente isto: muitas vezes o diabo nos tenta indiretamente, nos tenta querendo entrar por essas brechas abertas dessas raízes profundas na nossa vida.
Muitas vezes, os jovens e também os menos jovens descobrimos que a masturbação nada mais é que uma autodesaprovação, ou o resultado de um abuso sexual no passado. De fato, se olhou somente para o pecado e se perdoou o pecado, mas não se foi fundo para curar as causas, facilmente, em pouco tempo, se cairá novamente no mesmo pecado porque a raiz permanece, a raiz continua no mesmo lugar! Portanto, é extremamente importante olhar para a cura dos pecados.
Devemos nos perguntar: por que ajo sempre assim? Por que quando me confesso, eu me sinto tranqüilo por ter lutado com todos os meus pecados, mas depois quando chega este pecado freqüente, eu não tenho forças? Por que eu consigo lutar contra todos os outros pecados, mas depois vem a minha fraqueza?
Dá para entender: o maligno penetra através do ponto fraco; o diabo tenta, mas também oprime! A opressão é certamente a sua entrada através do ponto fraco que existe na minha personalidade. Se quero de verdade fechar essa brecha, eu devo quebrar esta raiz; devo achá-la, antes de tudo, quebrá-la e, por fim, debelá-la.
Estar espiritualmente curado quer dizer ser curado das dependências que temos.
Artigo extraido do livro "Cura do mal e libertação do maligno"
Frei Elias Vella – OFM
Artigo extraido de: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=6441
Há pessoas que Deus escolhe para exercer o ministério da libertação.
Este nível ocorre normalmente nos grupos ministeriados em libertação.
Há pessoas que Deus escolhe para exercer o ministério de libertação.
Todo batizado, membro ativo da Igreja de Jesus Cristo, fiel na vivência da fé e do Evangelho pode ser instrumento de Deus para fazer uma oração de libertação por alguém que esteja sendo tentado pelo demônio, mas não é aconselhável que qualquer batizado ministre libertação em casos mais graves.
Veja, tentação é diferente de opressão, e opressão é diferente de possessão! Nas situações de opressão, quem é ministeriado em libertação pode, e deve atuar. E na possessão só um exorcista autorizado pelo Bispo local pode atuar. Falaremos disto daqui a pouco…
Mas, há pessoas que Deus escolhe para exercer o ministério de libertação.
Há pessoas que Deus unge pelo Espírito para frequentemente ministrar a libertação a quem sofre opressão do diabo.
Neste ponto precisamos definir alguns conceitos para evitar interpretações equivocadas…
Os autores, estudiosos e os próprios exorcistas da Igreja usam termos diferentes na classificação dos graus de influência e ação do Maligno.
Tomei a liberdade de selecionar uma destas classificações que me pareceu bem didática.
Os graus da influência e da ação do maligno sobre o ser humano podem ser classificados em:
1- Tentação
2- Opressão
3- Infestação
4- Possessão
Os 4 graus de influência do diabo se apresentam cada um, com intensidades variadas.
Por exemplo: Existem tentações suaves, tentações de média intensidade, e tentações agudas, tenazes.
CONCEITOS IMPORTANTES PARA COMPREENDER ESTE ARTIGO:
A) TENTAÇÃO: Visa levar o homem à ruína espiritual; propõe um mal com aparência de bem, a fim de arrastar ao pecado. É uma incitação ao pecado. (Nem todas as tentações vêm do demônio, muitas vezes somos tentados pelas tendências da nossa carne inclinada ao pecado).
B) OPRESSÃO (ou OBSESSÃO): É uma influência que o diabo exerce sobre alguém, em alguma área do seu ser, ou da sua vida, sem, todavia impedir-lhe o uso da inteligência e do livre-arbítrio. Pode ser física e/ou psicológica.
Na física, o inimigo age sobre nossos sentidos externos: visão, audição, tato, olfato, etc.
Na psicológica, ele age sobre a imaginação, sobre a memória, sobre os sentimentos (ex.: idéias fixas, ódios, doenças emocionais, rancor agudo, desespero, angústia crônica, forte atração para o que é ilícito, concupiscências contínuas, etc.).
C) INFESTAÇÃO: É a ação que o demônio exerce sobre objetos, sobre elementos da natureza (minerais, vegetais, animais, etc.), sobre elementos atmosféricos (ventos, chuvas, raios, etc.), sempre visando prejudicar a pessoa humana e/ou afastá-la de Deus.
D) POSSESSÃO: É um domínio que um espírito maligno exerce sobre o corpo do homem, e indiretamente, sobre áreas da sua mente. O possesso não é moralmente responsável por seus atos, uma vez que não tem plena consciência deles. A ação maligna no possesso não é contínua, pois se manifesta por períodos de crise.
As pessoas que se envolvem com o ocultismo em geral (espiritismo, adivinhação, umbanda, candomblé, bruxaria, magia, wicca, esoterismo, etc.), normalmente terminam sofrendo por opressão ou infestação maligna.
As vítimas de malefícios, despachos, ou outros trabalhos e rituais ocultistas podem sofrer com esta mesma influência e ação.
No caso destas pessoas, a prudência e o bom senso recomendam que sejam atendidas por quem tem o ministério de libertação, e não por qualquer pessoa.
Exemplos em que somente uma pessoa ministeriada deve atuar:
1) Uma pessoa que quer deixar o espiritismo, mas sempre desmaia ou tem “ataques” ao entrar na Igreja, ou até mesmo nem consegue entrar na Igreja, pois passa mal…
2) Alguém que sempre vê vultos de pessoas ou seres estranhos, sempre ouve barulhos assustadores dentro de casa, não consegue dormir, tem pesadelos terríveis ou sente normalmente que alguém o puxou e acordou durante a noite…
3) Uma pessoa que, de repente, começa a falar com outra voz, se comporta como se fosse outra pessoa, demonstra ter conhecimentos que humanamente não teria como ter obtido, demonstra força acima das que normalmente possui…
Observação importante:
– O exorcismo solene da Igreja é diferente da oração de libertação feita por um leigo ou sacerdote ministeriado em libertação. O exorcismo só pode ser feito por um sacerdote designado pelo bispo diocesano para tal.
Aconselho você que se interessa em aprofundar seu conhecimento neste campo, que procure ler livros de autores católicos que tratam especificamente do tema, ou procure descobrir qual é o padre exorcista na sua Diocese e converse com ele.
Sempre é preciso ter muito critério para se fazer o discernimento sobre casos de influência maligna, pois existem enfermidades e distúrbios de ordem mental e psicológica que muito se parecem com manifestações de ação do maligno, porém nestes casos, a ajuda de um profissional da área é imprescindível.
Enfim, o essencial que quero partilhar com você, é que este nível de batalha espiritual deve ser ordinariamente vivenciado por quem recebe de Deus o ministério de libertação e foi treinado e formado para tal.
“Quando os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dEle e gritavam: ‘Tu és o Filho de Deus!’ (Mc 3, 11).
Isto continua acontecendo, pois Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje, e sempre! Ele está no meio de nós!
Seu Espírito está em mim e em você! Aleluia! Jesus é o Senhor!
Fonte: Canção Nova (Ulisses).